quinta-feira, 8 de abril de 2010

UM RECADO PARA ALGUÉM A QUEM NÃO FAÇO PUBLICIDADE

Não faço publicidade a quem não merece. Por isso vou omitir o seu nome do principio ao fim. Mas perante os factos tenho ou posso ultrapassar os limites da ética e da educação. Quero eu dizer com isto, que a ética e a educação só deve ser praticada relativamente a quem a pratica.

Esta "coisa" de ser dirigente desportivo, tem que se lhe diga. Não é fácil e por vezes temos que nos defrontar com filhos de outros que receberam apenas e só formação escolar. O resto, aquilo que é mais importante na vida, o respeito pelos outros, a educação, o afecto, são questões de pormenor a que os mal educados não passam patavina,

Conheci, infelizmente, há cerca de oito meses, uma menina mal-educada, mal formada e ainda por cima servindo-se da mentira para se evidenciar e tentar ganhar credibilidade. Claro que não vou dizer o nome de quem se trata, não por medo ou por vergonha de conhecer a pessoa, nada disso, quando determinantemente não escrevo ou pronuncio o seu nome é no pressuposto de não lhe publicitar, embora tenha que lhe agradecer - estou a falar a sério - a publicidade que tem promovido à minha pessoa. Eu sei que sou muito conhecido, mas a partir de determinada altura passei a ser muito mais, alegadamente por maus motivos, mas seguindo aquele pensamento: "Quanto mais falarem de mim, mesmo mal que seja, mais eu peso", na prática é mesmo isso passei a ser mais importante do que era. Esta causa/efeito deve-se precisamente a quem não bebeu chá em devido tempo. Lamento, mas não posso dar educação a quem já conheci com idade fora do período em que tal pode acontecer. Efectivamente tenho experiência suficiente, no campo educacional, porque eduquei dois filhos, os quais são respeitadores e respeitados. Orgulho-me deles e de mim próprio.

Volvidos estes oito meses é que me apercebi da importância desta personagem que promoveu o Futebol Benfica de forma tão assas. Valha-nos Deus que o descaramento é tão grande que até a mentira impera para defesa das suas teses. Por um pouco não dizia, perante tanto chorrilho, que as vezes que fui entrevistado na televisão ou nos jornais, foi por obra e graça da sua influência, apesar de nalguns casos ainda nem sequer ser um projecto a sua existência.

Prometi não publicitar quem não merece, consegui, foi uma vitória, fácil diga-se, porque afinal que importância tem esta importante criatura que é conhecida num ciclo restrito e nalguns casos, sei eu, não por motivos que sejam de saudar.

Não sei se perdi a postura. Perderia certamente se respondesse à letra e ponto por ponto, mas com a idade que tenho, conhecendo dois regimes, lutando pela restauração da democracia neste país, fazendo greves em plena época salazarista ... não era agora que me ia faltar sensatez e decência.

Tal como fiz no blogue, não esperem por outro escrito acerca disto. Assunto encerrado. Completamente encerrado!

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