- Ao ler os jornais desportivos, na segunda- feira, vi nalguns comentários um entusiasmo diria transbordante pelo aparecimento das equipas B. Esqueceram-se esses articulistas de dizer que não se tratou de aparecimento mas sim de reaparecimento.
Eu não colaboro neste entusiasmo, tal qual como aconteceu da outra vez, em que previra na altura que a existência da mesma seria uma mera questão de tempo não muito longo. Não me enganei. E agora também não me vou enganar, é mais uma vez uma questão efémera.
As equipas B teriam alguma razão se houvesse condições económicas para realizar um campeonato destas equipas. Sabemos que não há viabilidade. E também sabemos que este campeonato de 22 equipas vai ocasionar um maior deficit na tesouraria da maior parte dos clubes que compõem a II Liga.
...
42 jogos para 52 semanas que o ano tem é de facto criar condições para o descalabro financeiro que alguns emblemas vão enfrentar.
A II Liga tem um campeonato bastante competitivo mas com fracas assistências, mesmo quando os jogos se realizam ao fim de semana. Agora muitos dos jogos vão ter que se realizarem a meio da semana. A meio da semana vão realizar-se também jogos das competições europeias das nossas equipas e de equipas de outros países como todos nós sabemos e aos quais os portugueses dão grande importância.
Vamos ter uma II Liga desoladoramente com 22 jogadores a lutarem num campo de futebol completamente deserto de espectadores.
Tudo mal pensado por pessoas que andam no futebol e não procuram servi-lo da melhor maneira. Há sempre interesses que pouco ou nada têm a ver com aquilo que preconizam quando surgem as ideias. Vejamos a constituição destas equipas, têm de tudo, têm jogadores estrangeiros, têm jogadores que provêm das II e III divisões, facto que provoca naturalmente alguma erosão nestes campeonatos.
Entretanto, os jogadores de segunda linha destes clubes são emprestados a outros clubes para rodarem, ganharem estaleca, enfim preparem-se melhor. Quanto a mim e sempre defendi esta gestão, esta sim, é a estratégia correcta, mas para isto não são necessárias equipas B, isto é, participarem no 2º campeonato nacional em termos de importância competitiva.
Naturalmente que este campeonato com estas equipas, introduzidas de forma abrupta, ou seja, nada fizeram para se alcandorarem a esta posição, tem os dias contados.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
VIVEMOS UM TEMPO DE TÉDIO E DE GRANDE INCERTEZA
Ao caminhar pelas ruas, seja na freguesia, ou noutras ruas, dou com o semblante das pessoas com um ar carregado, triste, amargurado e desconfiado. Sinal dos tempos. Não existem razões para outra coisa melhor, obviamente.
Em catadupa surgem noticias desoladoras, nos jornais, nas revistas, nas televisões. São os documentos dos submarinos que desapareceram. É a privatização da RTP, sem se saber bem o que vai acontecer e a incerteza se a nossa informação vai ficar nas mãos de uma qualquer potência estrangeira. É a promulgação do Código de Trabalho a maior canalhice que se fez a quem precisa do seu salário para sobreviver. Na mesma linha vem também a lei das rendas.
Um numero infindável de factos negativos vão acontecendo no dia a dia deste País, que despreza os mais elementares valores da vivência humana, que todos os dias manda para as margens da marginalidade (perdão pela redundância) os seus filhos, que desemprega, que cria impostos já insuportáveis para uma classe média já quase inexistente. Um País que se submete, que não tem tomates para dizer não, que se agacha aos pés dos especuladores estrangeiros a quem prestamos vassalagem quando aqui vêm à procura da vida fácil que os nossos governantes sem estratégias, sem ideias, proporcionam. Um País que entrega as grandes empresas, algumas estratégicas para o desenvolvimento económico e social de todo o povo, ao capital estrangeiro. Um País que está a ser vendido a retalho. Um País que mais parece uma quinta dos mandantes catrogas e quejandos que empregam os filhos, os enteados, os primos, os sobrinhos e toda esta gentalha que faz de Portugal um País onde os portugueses já não se revêm.
O tédio e a incerteza tomou conta de todos nós.
Em catadupa surgem noticias desoladoras, nos jornais, nas revistas, nas televisões. São os documentos dos submarinos que desapareceram. É a privatização da RTP, sem se saber bem o que vai acontecer e a incerteza se a nossa informação vai ficar nas mãos de uma qualquer potência estrangeira. É a promulgação do Código de Trabalho a maior canalhice que se fez a quem precisa do seu salário para sobreviver. Na mesma linha vem também a lei das rendas.
Um numero infindável de factos negativos vão acontecendo no dia a dia deste País, que despreza os mais elementares valores da vivência humana, que todos os dias manda para as margens da marginalidade (perdão pela redundância) os seus filhos, que desemprega, que cria impostos já insuportáveis para uma classe média já quase inexistente. Um País que se submete, que não tem tomates para dizer não, que se agacha aos pés dos especuladores estrangeiros a quem prestamos vassalagem quando aqui vêm à procura da vida fácil que os nossos governantes sem estratégias, sem ideias, proporcionam. Um País que entrega as grandes empresas, algumas estratégicas para o desenvolvimento económico e social de todo o povo, ao capital estrangeiro. Um País que está a ser vendido a retalho. Um País que mais parece uma quinta dos mandantes catrogas e quejandos que empregam os filhos, os enteados, os primos, os sobrinhos e toda esta gentalha que faz de Portugal um País onde os portugueses já não se revêm.
O tédio e a incerteza tomou conta de todos nós.
sábado, 4 de agosto de 2012
TACHOS E MAIS TACHOS, É UM FARTAR VILANAGEM
As pessoas decentes, como eu, andam desorientadas.Nunca viram ou nunca vimos, tantos gajos descarados a fazer propaganda e a defenderem tanta corrupção que campeia por este País fora. Os nomes dos corruptos todos conhecem, os nomes dos defensores idem,idem, aspas,aspas. As televisões estão a abarrotar de gente desta. Vejo-os todos os dias bem engravatados, bem vestidos, bem nutridos e cada vez mais bandidos. Houve quem não crescesse e há os ditos intelectuais, no fundo tudo merda da mesma estrumeira que conscurpam o ambiente e causam náuseas quando os ouvimos
Começo a pensar que isto está a resvalar a toda a força para um caminho que há 38 anos era impensável. Hoje faz-se todas as tropelias sem qualquer receio ou vergonha. Comenta-se com grande habilidade, pondo nos discursos a tónica que o caminho é este e que está tudo bem. Dizem os nossos vendedores de banha da cobra que o povo é compreensivel, que as greves são pouco participativas, que gastamos de mais e agora é preciso recuperar, enfim ...
Os tachos, pois os tachos continuam na ordem do dia é só estar atento e verificar quem é que beneficia com eles tachos. São sempre os mesmos, por isso são tachos, criados propositadamente para os cunhados, para os primos, para os sobrinhos, para os netos, para os filhos e para a p... que os pariu, porque os filhos dos outros por serem sérios estão sempre na corda bomba com o espectro do desemprego ao virar da esquina.
Pois é isto que hoje tinha para vos dizer.
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