sábado, 31 de janeiro de 2009

GOLPE DE MORTE OU DE BAU TANTO FAZ

Algumas ASSOCIAÇÕES com o apoio da LIGA DE FUTEBOL PROFISSIONAL prestaram hoje um deplorável serviço ao futebol português. Sem discussão com os seus clubes, como foi o caso da Associação Futebol de Lisboa, aprovaram uma nova grelha para os Quadros Competitivos que em nada dignifica o futebol e demonstra promiscuidade entre alguns destes agentes que têm assento na Assembleia Geral da Federação Portuguesa deFutebol. Pergunto o que fez correr esta gente para aprovar estas medidas sem discussão e precisamente no último dia em que era possível tomá-las ? Aqui há gato escondido com rabo de fora. Neste momento ainda não sei quem foram todos os protagonistas que venderam a alma ó diabo, mas há uma certeza que eu tenho e que o futuro me vai revelar, vamos ter calma e esperar para ver onde se vão sentar daqui a uns tempos alguns deles. Nessa altura vamos compreender melhor os factos do dia 31 de Janeiro. Vamos aos factos. Os campeonatos Nacionais vão ter menos 84 clubes no seu todo. A II divisão nacional é composta por 3 séries de 16 clubes cada, de uma assentada descem 20 clubes da II divisão nacional directamente ao Regional, ou seja 7+7+6. Do regional sobem os primeiros de cada Associação, 18 do Continente mais o Campeão dos Açores e o Campeão da Madeira. Aquilo que é uma dinâmica natural do futebol da III divisão que se espalha pelo País fora acabou. Há clubes que nunca mais saberão o que é disputar uma prova de cariz nacional. A desertificação vai ser um fenómeno que vai acontecer também em termos de futebol. A história do futebol em Portugal é rica nesse aspecto, são muitos os exemplos do desinteresse das populações pelo futebol quando a equipa da terra desce de divisão, não aponto nenhum caso por respeito a clubes que fizeram história no futebol em Portugal. Até aqui havia a perspectiva de uma recuperação mais ou menos rápida, agora ao cair no Regional que interesse pode mover as populações ? Ao que sei uma das razões que estes idiotas (pessoas com ideias) apresentam é a questão das despesas e das receitas, se estão à espera de resultados dessa natureza estão completamente enganados e quando os resultados forem conhecidos, se estes homens que tiveram o arrojo de proceder a estas alterações se se mantiverem no Poder, então vão determinar o encerramento dos clubes. Com dirigentes destes, sem perspectivas, sem ideias ...então o futebol não precisa de inimigos, basta-nos os que o servem, mal é certo, mas porque quem os elege é que tem culpa. Espero que os clubes quando se aperceberem do logro em que lhes meteram saibam cobrar a esses dirigentes de má memória. DOMINGOS ESTANISLAU - Presidente do CLUBE FUTEBOL BENFICA

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

QUEREM MATAR O FUTEBOL NÃO PROFISSIONAL

Sou obrigado a concluir que aqueles que lançaram a confusão no final da época passada com a questão dos play-offs provenientes da malfadada alteração que fizeram aos Quadros Competitivos, da II e III Divisões, que intitulei na altura como"A EMENDA FOI PIOR QUE O SONETO", ainda não estão satisfeitos com o mal que já causaram e preparam-se mais uma vez para dar uma machadada final neste futebol que cobre o País de Norte a Sul. Trata-se de uma atitude irresponsável, maquiavélica e não serve de forma alguma o futebol no cômputo geral. Que procuram estes dirigentes que não sabem dirigir, porque não acredito que se soubessem o que estavam a fazer não caminhavam por este caminho sinuoso que encetaram há dois anos. QUE FAZ CORRER ESTES SENHORES QUE QUEREM METER O FUTEBOL NÃO PROFISSIONAL NUM BECO SEM SAIDA? QUE INTERESSES ESTÃO ELES A DEFENDER E PORQUÊ ? Não posso deixar de criticar de forma severa a Associação de Futebol de Lisboa pelo envolvimento que tem nesta situação, sem estar mandatada para o efeito. O que faz o meu amigo Carlos Ribeiro (Presidente da AFL) correr atrás desta autêntica trafulhice que querem impingir aos clubes? O Presidente da minha Associação já explicou aos seus clubes que se o novo figurino proposto vingar que não são só os clubes que estão na II e III divisões nacional que são mal tratados? Enfáticamente, atiram-nos areia para os olhos, chamando à Divisão que substitui a III divisão nacional , de Campeonato Nacional 3ª Divisão Pró- Nacional. Este campeonato não é mais nem menos que mais uma divisão Regional, que lhe deram este nome como forma de enganar tolos. Entretanto se isto vier a ser aprovado, as regras do jogo são alteradas a meio do mesmo, isto é, a perspectiva traçada aponta para que na época de 2009/2010 as séries da III divisão nacional sejam formadas por 12 clubes, o que provoca mais descidas que o habitual, na época que está a decorrer. Em 2010/2011 surge então o C.N. 3ª Divisão Pró-Nacional. Com esta alteração, a acontecer, há regiões do País que nunca mais verão futebol com matriz nacional. QUERO POR ISSO CHAMAR A ATENÇÃO DOS CLUBES DAS ASSOCIAÇÕES COM MENOS PODER E DOS DIRIGENTES DESTAS PARA NÃO SE DEIXAREM ENGANAR. Prestar um mau serviço ao futebol é embarcar neste barco que se apresta para naufragar num tempo próximo. Este modelo que agora estes idiotas querem-nos impingir é um modelo que vigorou na decada de 50/60, não inventaram nada de novo, ao menos que tivessem um pouco mais de imaginação. Aproveito para saudar aquelas Associações que reuniram com os seus clubes e vão votar de acordo com a decisão dos mesmos que visa recusar a proposta que vai estar em discussão. Quanto à 2ª divisão nacional todos estamos de acordo já que o modelo em vigor, sendo uma aberração em termos competitivos, foram também estes senhores que implementaram esse campeonato. Assim, esta proposta não merece qualquer contestação, antes pelo contrário ´ é de aplaudir. SENHORES DIRIGENTES DE CLUBES NÃO ADORMEÇAM AINDA É TEMPO DE FAZER VALER O NOSSO GRITO DE REVOLTA. Por ultimo quero ainda referir o seguinte: Foi há pouco tempo publicado no Diário da República o Novo Regime Juridico das Federações, quero isto dizer, que vai haver alterações significativas no âmbito da Assembleia Geral da FPF. As Federações têm 6 meses para adaptar os seus Estatutos à nova legislação por isso não se compreende a razão de tanta aflição em proceder a alterações tão profundas no futebol não profissional como agora se sugere. Também não compreendo e penso que isto é mesmo propositado porque razão esta Assembleia Geral da FPF vai ocorrer precisamente no último dia em que é possível proceder a alterações nos Quadros Competitivos, já que como se sabe o prazo termina no dia 31. Isto é mais uma prova de que tudo é feito com alguma intenção.

AS SAD´S - SOCIEDADES ANÓNIMAS DESPORTIVAS

Com a devida vénia e porque o tema é actual, transcrevo um escrito que em 2000 distribui por vários agentes desportivos. Passam já 8/9 anos, mas dá-me gozo ter feito uma previsão há distância que o tempo me veio dar razão. Na altura os opinadores davam um grande ênfase ao aparecimento das SAD's, poucos apareceram como eu, a desmistificar a ideia de que a resolução dos problemas do futebol estavam resolvidos, por isso venho agora reeditar esta ideia. ------------------------------------ Todos se lembram, certamente, da polémica que originou a criação das SAD's, com entrevistas, discursos e até nalguns casos contestação. Na altura tive ocasião de dizer que se tratava de meia duzia de pessoas que se apoderarem daquilo que levou anos a construir e com muito suor e lágrimas. Desvirtuou-se assim aquilo que foi há muitos anos a pedra basilar do desporto português que é o associativismo. Podem dizer-me que é o sinal dos tempos e portanto não havia nada a fazer senão seguir este caminho. Penso que quem faz o tempo e escolhe os caminhos são os homens e portanto esse é um argumento falacioso, que só se justifica pelo estado das finanças dos clubes. Serviu para injectar algum capital mas que volvidos poucos anos está provado que mais uma vez os clubes estão falidos. Foi o totobola, os bingos, a publicidade, as bopmbas de gasolina, as receitas das televisões ... e "tudo o vento levou" e agora vieram as SAD's que até ver não resolveram o problema de fundo dos clubes portugueses que é financeiro. As medidas são outras. Os clubes portugueses não têm capacidade para pagarem os ordenados que pagam aos seus profissionais, doa a quem doer esta é a verdade, não vale mais a pena estar a impingir gato por lebre, isso é adiar o problema e alimentar uma situação que é insustentável. As SAD's trouxeram novas pessoas para o futebol, sem experiência na área e que pouco ou nada vieram melhores as relações entre Clubes/SAD's as finanças dos mesmos, moralizarmos se quisermos a actividade. Hoje assiste-se a dramas de clubes que perderam os seus direitos nas competições por força da criação da sua bSAD e por este andar vão ser eliminados do panorama do desporto português e se quiserfem continuar a existir terão que começar tudo de novo, na modalidade ou modalidades para onde os atiraram, a menos que se altere a lei e sze isto vier a acontecer mais uma vez dar-me-ão razão. Previa-se que não era esta a fórmula para salvar os clubes de futebol, muito embora, os defensores da ideia apregoassem aos quatros ventos que as SAD's teriam uma gestão responsável e portanto vinham moralizar a gestão dos clubes. Que eu saiba ainda não vi nenhuyma dar lucro, ou estarei enganado? Em Portugal existem apenas 3 ou 4 clubes com condições para o efeito, mas mesmo esses não têm apresentado resultados que me convencem que foi uma boa solução. Lamentável no meio de tudo isto é que esta febre levou a que muitos clubes sem condições se lançassem nesta aventura, n a ânsia de se projecttarem a qualquer preço. No futuro vão pagar caro essa ousadia eu diria mesmo maluqueira. A lei não devia pewrmitir e não percebo porque consente, que umana SAD ten ha atletas inscritos como amadores, sabendo-se que esses atletas são falsos amadores, porque treinam de manhã, de tarde, tal como os verdadeiros profissionais e trata-se de uma aberração uma estrutura toda virada para uma gestão profissional, serem exactamente os seus principais activos, amadores. Será que o legislador se esqueceu deste pormenor? Trata-se de uma fraude, na minha opinião, e a lei deve ser revista de imediato. Gostaria de saber como é que essas SAD's pagam aos seus atletas. Ainda relativamente a esta questão das SAD's é de perguntar também até que ponto o País suporta tantas SAD's e LIgas Profissionais nas mais diversas modalidades? Teremos nós estrutura económica para tantos profissionais na área do desporto? Também não ficaria de bem com a min ha consciência se não perguntasse como é que os organismos oficiais lidam com esta questão,. ou seja, quando apoiam, com subsidios ou infra-estruturas, essas benesses revertem a favor de quem? Do Clube ou da SAD? ´ É uma pergunta de dificil resposta para quem tiv er de responder, obviamente. (QUEM NÃO ACRESCENTA NADA AOS SEUS CONHECIMENTOS, DIMINUE-OS) (TALMUD)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A MENTIRA DA BROCHADO SOBREPÕE-SE À VERDADE

Tinha previsto que a menina BROCHADO teria mentido no relatório do jogo CASA PIA - FUTEBOL BENFICA pelo facto de ter sido penalizado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e não me enganei. A minha experiência adquirida ao longo de 38 anos como dirigente desportivo e associativo permitia-me chegar a esta conclusão. Não é dificil adivinhar o que determinados arbitros escrevem nos boletins de jogo, para quem conhece como eu a mentalidade de pessoas que são fracas na sua espécie humana, e encontram na arbitragem um meio de afirmação porque também é permitido esta gente mentir com todos os dentes que tem na boca. O esquema é este, os senhores árbitros são os donos da verdade, não existe o contraditório e enquanto este esquema vigorar os problemas sucedem-se e agravam-se. Pessoas como eu que não são facilmente domáveis não se acomodam e protestam e lutam para alterar aquilo que está mal. E aqui cabe perguntar porque razão um árbitro ou uma árbitra é mais honesto que um dirigente desportivo ? A sociedade não compreende isto. Os assissinos são julgados e às vezes até são absolvidos e no futebol a palavra ou a escrita do árbitro pravalece sobre tudo e qualquer conceito de liberdade e verdade. Tenho-me batido por estas questões ao longo dos 38 anos que levo de dirigente e isso tem-me custado milhares de escudos e depois euros, mas como a essência da minha natureza humana é lutar pela verdade e justiça nunca me calarei e hei-de continuar a ser multado e castigado enquanto vigorar este sistema corporativista com o beneplácito dos órgãos decisórios da disiciplina que não conhecem a realidade. E provo porquê e digo mais, enquanto eu, como dirigente de base, só tenho despesas e faço parte daqueles que sustentam a actividade desportiva, os árbitros e estes órgãos são sustentados com senhas de presenças. Porquê ? Porque o problema do futebol é este mesmo, há pessoas que chegam ao futebol sem conhecerem os meandros do mesmo e regulam-se pelos regulamentos que mais não visam do que aplicar a disciplina cegamente, quiçá, porque esta representa ao fim do ano uma receita razoável e agradável para os cofres das Associações e Federações. No meu caso vertente, o relatório da Ana Brochado, é uma mistificação da realidade e o Conselho de Disciplina da Federação utilizou uma tabela e aí está mais umas lecas. Se o Sr. Presidente do Conselho de Disciplina conhece-se as instalações dos clubes naturalmente seria justo na aplicação das penas e não teria cometido mais uma vez uma injustiça. PORTANTO A MENTIRA É SANCIONADA PELO ORGÃO DA DISCIPLINA, disse disciplina, não, não me enganei. É MESMO O ORGÃO DA DISCIPLINA DA FEDERAÇÃO.

CONTEMPLO E OBSERVO

Todos os dias, mesmo que não queira, sou obrigado a ver e ouvir na comunicação social, a situação económica internacional. Vejo economistas por todo o lado a opinar, mas observo que quando não os mesmos, são outros mas a filosofia e o pensamento é o mesmo. E porque existo penso: Mas não haverá solução para este desaforo que é esta gente continuar a mentir e a dizer aos desprevenidos e incaustos que não há volta a dar porque o sistema é este (eles querem dizer sistema capitalista) e precisa é de um melhor controlo ? Existe aqui uma verdadeira contradição, ou seja, uma economia aberta não é a mesma coisa que uma economia controlada, uma economia aberta corresponde como todos sabemos a um modelo capitalista, cujo as regras descontroladas, não perspectivam as necessidades prementes de uma sociedade que cada vez mais enfrenta o espectro da exclusão social que cresce de forma desmesurada todos os dias proveniente da forma como a sociedade está organizada. Uma economia controlada tem em vista o interesse comum, da comunidade, está ao serviço das necessidades para o desenvolvimento social de forma harmoniosa. A produção seja do que for tem que ter a ver com aquilo que é preciso para todos vivermos de forma decente e não produzir com o fito de enriquecer depressa e depois levar as Empresas à falência e quem vier atrás que se lixe. É preciso mudar alguma coisa e pessoalmente estou convicto que mais dia menos dia a malta vai aperceber-se que a solução passa por aí. Mesmo aqueles que ainda usufruem do sistema actual, repararão no futuro, que não podem conviver numa sociedade de miséria de exclusão social. É ISSO QUE VOU OBSERVANDO TODOS OS DIAS E CONTEMPLO PERGUNTANDO-ME, ONDE VAI PARAR ISTO!?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

QUE JUSTIÇA É ESTA!

Em todos os campeonatos e desde sempre a arbitragem foi e será sempre motivo de discussão. Lembro aqui um caso passado em 1921, num jogo de 3ªs. categorias FUTEBOL BENFICA - SPORTING. Resultado no campo: FUTEBOL BENFICA 1 SPORTING 0. O SPORTING protestou e a Direcção da Associação Futebol de Lisboa decidiu depois de ouvir o árbitro homologar o jogo com o resultado de 0-0. A secretaria subverteu o resultado adquirido no campo desportivo com a conivência do árbitro do jogo. Devo dizer que na altura a imprensa fez eco desta malfadada decisão. Estavamos em 1921, tinha o futebol em Portugal uma dezena de anos de existência. Entretanto, muitas, mas muitas situações foram ocorrendo no mundo do futebol com a arbitragem, portanto é um problema que estará sempre na primeira linha das discussões publicas, nos cafés, nos meios de transportes, no escritório, na fábrica, enfim ... Actualmente, hoje mesmo, a arbitragem portuguesa está no centro das discussões no que ao futebol diz respeito. Penso que não há solução para isso. Os árbitros por muito bons que sejam vão continuar a errar e a malta vai continuar a discutir e a puxar a brasa à sua sardinha. Isto é o futebol e se estes ingredientes deixassem de existir também o futebol perdia a sua magia. Mas o que me faz escrever hoje sobre isto é a protecção que é dada aos homens do apito e sobretudo nos campeonatos de pouca visibilidade, isto é, nas II e III divisões. Estes campeonatos não têm de facto a mesma importância para muita gente, mas é neles que se preparam os árbitros para os grandes palcos. Parece-me que a comunidade do futebol parece ignorar esta verdade ou desconhece-la. É aqui pois que se formam os árbitros e portanto a atenção deve ser redobrada. Um árbitro mal formado cá em baixo, nunca pode ser um bom árbitro do top. Aproveito este escrito para referir o caso de uma menina que se chama BROCHADO que já vai na III divisão nacional vá-se lá saber porquê! E tem algum propósito eu referir-me a ela porque "tocou-me" pela proa há cerca de 15 dias. Melhor: (des)apitou o meu Clube no jogo com o Casa Pia, no Estádio deste. Tudo bem, a menina teve o mesmo comportamento de há cinco anos atrás e vai dai prejudicou de forma decisiva o CLUBE FUTEBOL BENFICA. Mas, não satisfeita com o resultado em campo, eis que há boa maneira dos incapazes, aproveitou-se de uma regra que a lei lhe permite e escreveu, escreveu, escreveu e suponho que mentiu, porque neste momento ainda desconheço o que ela escreveu, sei isso sim que fui penalizado pelo Conselho de Disciplina da FPF em 500 euros e o CLUBE em 125 euros. O importante é denunciar a petulância e a agressividade desta menina que o melhor que podia fazer era entregar o equipamento e retirar-se desde já daqv arbitragem, porque não reune condições para estar nesse lugar. Eu explico com toda a verdade o que se passou. No final do jogo, ao dirigir-me para a cabine do meu Clube, forçosamente tive que passar à porta da cabine da menina, porque o trajecto é esse, tive a sorte de dar com ela a entrar na sua cabine e desabafei dizendo-lhe que a história repetiu-se, já há cinco foi assim e agora foi a mesma merda. A menina em termos pouco próprios de uma menina educada, entre-portas, virou-se e agressivamente ripostou dizendo o melhor é calar-se porque pode ser perigoso e eu voltei para trás e perguntei-lhe se ela me queria bater. Tudo isto perante os agentes da autoridade que não se manifestaram porque efectivamente não era caso para isso e também perante um dirigente do Casa Pia, que por acaso também não era Delegado ao jogo mas tal como eu encontrava-se naquele espaço, no qual a menina só viu pessoas ligadas ao FUTEBOL BENFICA. Intencional, obviamente, porque dai resultou a tal multa ao Clube de 125 euros. O Conselho de Disciplina é o mesmo que me multou há três anos quando numa deslocação à Ilha do PICO com os Infantis do meu Clube, perante a ignorância do Presidente da Câmara da Madalena, que queria à força que o FUTEBOL BENFICA, fosse o famoso Clube do EUSÉBIO, eu não consenti e aquele senhor sentiu-se magoado e ofendido perante a sua gente porque não estava habituado a ser contestado. Para terminar queria fazer uma analogia entre o meu caso e as declarações do Vitor Pereira, peessoa que prezo e de quem sou amigo. O VITOR foi infeliz ao pronunciar a frase "quem não estiver satisfeito que não vá à bola", foi mais ou menos isto. Eu sei e não lhe condeno por isso, porque foi um desabafo em determinado contexto e debaixo de alguma pressão, não o vamos crucificar por isso, aliás, o Presidente da APAF veio a terreiro defende-lo e está muito bem, então porque razão quando um dirigente quando tem um desabafo entre-muros e até não é ofensivo é multado e castigado disciplinarmente ? Dois pesos, duas medidas. Algo está mal. QUE JUSTIÇA É ESTA ? PERGUNTO !?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

PARA ONDE CAMINHA O NOSSO FUTEBOL - Parte II

FIGURAS ... ARBITROS ESTRANGEIROS ... TAÇA DA LIGA ... ASSISTÊNCIAS AOS JOGOS ... Cada vez são mais as figuras publicas, ligadas a outras áreas, a falar de futebol. Isto é uma prova da crise do futebol, é o que esta situação indicia. Contudo, nem o futebol, nem as pessoas do futebol têm responsabilidades acerca disto. Pois quando abrimos a televisão ou um jornal e vê-se pessoas das mais variadas áreas a discutir Futebol, eu pergunto: Então esta gente que não percebe de regulamentos, de arbitragens, enfim ... um número elevado de situações que é preciso estar por dentro do futebol para dominar a matéria que diz respeito à modalidade é que opina sobre futebol ! Eu pasmo, quando ouço estas individualidades a comentar coisas que desconhecem por completo. Podem todos ter muita capacidade nas suas áreas, agora o que digo é que de futebol são zero alguns deles. Não há muito tempo vi um destes personagens numa discussão sobre arbitragem apontar para a marca de penalti e dizer que o árbitro devia estar naquele local. Ora esta posição é perfeitamente disparatada e revela a falta de conhecimento sobre a forma como o árbitro se deve posicionar em campo. Pois é, mas a verdade é que em Portugal, os que sabem de regulamentos e percebem desta poda de futebol, não têm direito a opinar porque não são figuras de proa de uma qualquer actividade ou não pertencem aos lobbies que existem também nesta área. Mas, o mais estranho e incompreensível é que não sejam jogadores desempregados ou já fora da actividade ou ainda treinadores no desemprego que não sejam eles a opinar sobre futebol, estes sim, têm efectivamente conhecimentos sobre os problemas do futebol. Aqui cabe dizer o seguinte: nunca vi nenhum jogador ou treinador participar numa discussão sobre cinema, como nunca vi também nenhum destes elementos discutir economia, gestão, ou qualquer outra temática.
Já se pede árbitros estrangeiros para apitar os jogos dos nossos campeonatos, sinal de que o futebol em Portugal está a dar passos para a descredibilização. Quando se pede árbitros estrangeiros está-se a destruir as nossas estruturas. A seguir exigir-se-á elementos estrangeiros para os diversos órgãos da Federação e por aí fora.
Ora com a invasão de jogadores estrangeiros que já existe no nosso futebol ... se a seguir se enveredar pela "importação de árbitros" para arbitrar os nossos jogos ... só falta mudar a Sede da Federação Portuguesa de Futebol para um País estrangeiro que por uma questão de proximidade poderia ser a Espanha para o futebol português se eclipsar completamente. É preciso acabar com estas ideias, pois os seus proponentes mais não visam que adquirir protagonismo, aparecer na televisão e nos jornais, enfim tornarem-se figuras de proa.
Arbitragens de fraco nível não existem só em Portugal, é só preciso estarmos atentos para verificarmos que também se vê nos diversos campeonatos europeus situações aberrantes.
Protestar quando entendemos ter razão é uma coisa, apresentar medidas pouco racionais é um completo disparate. Como disparate é falar-se em árbitros profissionais. Estou cá para ver qual o esquema que se irá implementar para profissionalizar a arbitragem. Por vezes tenho a ideia que há gente a falar só para não estarem calados, o facto de abrirem a boca e dizerem umas palavras não significa que estejam a construir algo de bom. Neste contexto, admiro-me imenso que o Vitor Pereira alinhe nestas ideias. O Vitor foi bom árbitro, sério e competente, todavia também teve jogos em que não esteve bem. Portanto o facto de ser árbitro profissional não perde a condição humana e naturalmente estará sujeito a errar.
A carreira de um árbitro está bem mais limitada que a de um jogador de futebol; os proventos de um árbitro serão sempre significativamente inferiores a um jogador de futebol; o árbitro está sempre mais exposto quando erra do que um jogador de futebol. Não é pois com essa facilidade que por aí se apregoa que a profissionalização é uma matéria fácil.
Em função de tudo aquilo que por atrás ficou dito tenho que dizer o seguinte: A TAÇA DA LIGA, eu organizava melhor.
Organizei vários torneios de futebol salão para arranjar umas "lecas" para o meu clube, em circunstâncias bem dificieis, sem segurança, com comportamentos por vezes complicados de gerir, não havia segurança para poupar dinheiro porque esse dinheiro era preciso para a sobrevivência do clube, isto há trinta anos atrás, mas sempre com regras bem definidas e compreensiveis o que permitia terminar os mesmos torneios sem estas questiunculas que hoje ocupam as parangonas dos jornais desportivos. Porquê ? Porque os regulamentos eram claros e escritos em português, portanto, se fosse eu a organizar esta Taça que de Taça nada tem, segundo o conceito que existe acerca de Taça, nada disto tinha acontecido. Eu não sei, nem nunca me preocupei saber se todas as pessoas que estão na Liga são pessoas com experiência no futebol, é por isso que eu falo em figuras, não basta ser uma figura que todos conhecemos do dia a dia, é preciso traquejo e conhecimento, mas em Portugal é assim, nada a fazer.
Para terminar, não posso deixar de me pronunciar, sobre as assistências aos jogos. Esta é uma questão que merece ser escalpelizada, pois atribui-se muitas vezes ao "mau futebol" as fracas assistências.
As diminutas assistências que existem hoje nos estádios portugueses não é mais nem menos do que acontece em toda a Europa. As estatisticas conhecidas dizem-nos que em Inglaterra o futebol perdeu cerca de um milhão de espectadores, mas também são conhecidos numeros que apontam para uma diminuição de espectadores na Alemanha, na Itália, na França, etc., por isso estes dados que são conhecidos permitem-nos pensar que este é um problema que existe em toda a Europa simplesmente em Portugal é mais sentida esta situação na medida em que relativamente aos paises atrás mencionados Portugal tem menos população e portanto nota-se mais a falta de espectadores até porque se construiram Estádios com capacidade de 30.000 pessoas e esse número está longe de poder corresponder à densidade populacional das cidades onde os mesmos foram construidos e portanto a relação compreendida entre capacidade/nº.de espectadores só pode resultar numa observação trágica, muito embora os números revelem que há efectivamente menos espectadores nos Estádios de futebol. Todavia, há outras razões que eu penso que são razoáveis numa análise global quanto à perda de espectadores nos Estádios e por muito disparatado que pareça julgo o facto das transformações que a sociedade portuguesa sofreu tem muuito a ver com tudo isto: trabalha-se mais ao fim de semana; há mais motivos de entretenimento; a emancipação da mulher teve também uma importância decisiva, vão longe os tempos em que o homem decidia sem dar cavaco à sua companheira e hoje nada disso se passa da mesma maneira e os encontros com os amigos para irem à bola já não são a rotina de outros tempos, são situações esporádicas; surgiram os Centros Comerciais em catadupa que "albergam" ao fim de semana milhares de pessoas que ai convivem e passam com os filhos os seus momentos de lazer, é um facto que os vários Centros Comerciais ao fim de semana estão a abarrotar de pessoas; as SAD's e a Liga Profissional entenderam que os putos, refiro-me aos jogadores juvenis, deixariam de usufruir de entrar nos Estádios com o cartão de jogador, futebol a fazer mal ao futebol; horas e dias do jogo, questão fundamental, mas, não vejo nos tempos mais próximos solução para este problema, é sabido que o futebol profissional para sobreviver precisa da televisão. Está tudo dito.
Hoje fico-me por aqui.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

PARA ONDE CAMINHA O NOSSO FUTEBOL?

Creio que o futebol em Portugal está a seguir um caminho que pode ocasionar um menor interesse do público em geral. Digo isto por razões várias que irei procurar escalpelizá-las de um modo simplista. A minha sensibilidade alicerçada em factos que vão ocorrendo aqui e ali diz-me isso. A primeira razão é porque vejo muitos comentadores desportivos que nunca fizeram nada pelo futebol mas pelo facto de pertencerem a um segmento bem colocado na sociedade, muito embora noutras actividades, são eles que opinam e dão palpites, sem saberem efectivamente do que falam. Quando vejo um comentador da nossa televisão pública a apontar para a marca da grande penalidade defendendo que o árbitro devia estar naquele local para ajuizar melhor o lance, eu pasmo. Mas também me surpreende quando ouço pessoas falar de organização desportiva sem sequer saberem como está organizada a competição. Da mesma maneira reparo com alguma frequência o menosprezo que se atribui a dirigentes que pela sua experiência deviam ter um outro estatuto no contexto nacional, mas pelo facto de não se situarem no primeiro patamar de influência social ou política, não têm direito a opinar, ou melhor, não se aproveita a experiência e o saber acumulado ao longo dos anos destas pessoas que trariam uma mais valia ao futebol, aliás, a exemplo do que acontece em qualquer parte da Europa. Repare-se que quando começaram a surgir as SAD e portanto também gestores económicos, não gestores desportivos, estes sim percebem da matéria, quartou-se a possibilidade aos jovens futebolistas de poderem assistir aos jogos com a apresentação do cartão de jogador, por isso hoje clama-se porque faltam espectadores nos estádios, se fosse preciso uma razão objectiva aqui está uma bem evidente. O facto de hoje haver muita gente a falar de futebol e como referi atrás vindo dos mais variados sectores da sociedade, alguns que o futebol ainda não há muito não lhes dizia nada e hoje apresentam-se como grandes conhecedores da matéria, por isso não há nenhum programa sem ser aquele ou aqueles que episódicamente só tenham assento homens do futebol que não seja de bota -abaixo. Dizer-se que o futebol hoje está pior que há uns anos atrás é não saber que há uns atrás a maioria dos campos deste País onde se jogava futebol eram pelados, incluindo os da primeira divisão nacional. É preciso bom senso e entregar o futebol aos homens do futebol. Voltarei a este tema em breve.

domingo, 18 de janeiro de 2009

O MEU BAIRRO

Sou um adoptado. Nasci em Ferragudo, Concelho de Lagoa, Distrito de Faro. Sou portanto um algarvio e não renego a satisfação de ser algarvio. Vim para Lisboa muito cedo, fixei-me em Benfica por força das circunstâncias, razões familiares, por isso, ao longo de mais de cinquenta anos que vive em Benfica posso dizer que este é o meu bairro. Esta é portanto a minha terra por adopção. A terra que conheci e em que todos, quando aqui cheguei, nos conheciamos. A vida era diferente, Benfica era uma terra de operários. Nas Pedralvas havia uma Metalurgica e a Fabrica de Tintas Atlantic; nas trazeiras do campo do Futebol Benfica, onde se situa hoje a urbanização conhecida pelos Jardins de Benfica, existia mais outra metalurgica, esta conhecida por Metalurgica de Benfica. Habitualmente a população orientava-se em termos de horários pelos toques das sirenes das fábricas aqui existentes. Era uma comunidade saudável a de Benfica. Todos nos conheciamos e a amizade proliferava como as papoilas, quando era tempo delas, nos campos verdejantes que por essa altura ainda existiam em Benfica. Ainda hoje tenho nos ouvidos o tinlintar dos trolers dos electricos quando circulavam pela Estrada de Benfica e davam a volta entre a Garagem Benficauto e a Escola 124 que hoje a titulo precário pertence ao Clube Futebol Benfica. Benfica tinha caracteristicas muito especiais, dizia-se muitas vezes quando por este ou aquele motivo nos ausentavámos por uns dias que ao regressarmos sentiamos uma alegria enorme ao ver os sinos da igreja. Os sinos era uma referência para o regresso, significava que estavamos de volta ao local pelo qual nutriamos uma paixão enorme. Este era um sentimento comum à população deste Bairro que foi perdendo esta paixão à medida que o cimento foi substituindo as hortas e as industrias que por aqui existiam. A decada de 60 foi determinante, muitas pessoas que aqui moravam partiram para a Amadora e Queluz, que se desenvolviam a olhos vistos, cujo rendas das casas só porque eram mais baratas 50 escudos determinavam esse exôdo. Benfica por essa altura começou a perder determinadas caracteristicas mas para mim continuou a ter um encanto especial e mitico e ainda hoje gosto de viver em Benfica, por isso sendo algarvio de nascensa, situação que não renego, como já disse, sinto-me naturalmente um cidadão de Benfica.

TERÇA FEIRA A ASSEMBLEIA MUNICIPAL PRONUNCIASSE SOBRE A SUSPENSÃO DO PLANO DE PORMENOR DO MERCADO DE BENFICA

Depois de todos os Vereadores terem votado por unanimidade a suspensão do Plano de Pormenor do Mercado de Benfica, eis que o passo decisivo vai ser dado na próxima terça-feira, dia 20 de Janeiro, na Assembleia Municipal com a ratificação deste Órgão Autarquico do decidido em sessão de Câmara. Quer isto dizer que após esta ratificação pode o CLUBE FUTEBOL BENFICA, construir aquilo que é um sonho de decadas. Valeu a pena esta luta de anos. Ainda não há muito alguns diziam não existir nada na Câmara e afirmavam ser tudo fantasia. Agora isso pouco importa. O importante é que o Clube vê agora a possibilidade de se tornar moderno e oferecer melhores condições aos seus sócios, aos atletas e também a população de Benfica e zonas limitrofes. Todos sem excepção devem se sentir felizes por este enorme passo que na próxima terça-feira será concretizado. Aos cépticos, aqueles que nunca acreditaram que tal fosse possível, pessoalmente nada me move contra eles, aqueles que acreditaram e que estiveram comigo desde o primeiro momento desta luta saudo porque tal como eu tiveram a força necessária para continuarmos uma luta que em alguns momentos pareceu perdida. Muitas reuniões, muita discussão, muitos oficios, muitos fax, muitos telefonemas, muito papel gasto, mas ... valeu a pena !!!

sábado, 17 de janeiro de 2009

PREPOTENCIA E DESCONHECIMENTO

Soube ontem que fui mais uma vez punido. Uma menina, sem qualidade, chamada ANA RAQUEL BROCHADO, que a partir daqui trato-a por BROCHADO, dada a sua fraca qualidade técnica usa a prepotência para fazer valer os seus dotes de árbitra. Há até quem diga que artificialmente ela foi subindo de escalão para termos uma mulher no primeiro escalão da arbitragem, mas a menina BROCHADO não tem conseguido impôr-se, ainda o ano passado num grupo de 145 arbitros ficou classificada no 102º lugar. Fala-se agora com alguma insistência que era importante que os árbitros tivessem um perfil psicológico adaptado à missão, se assim fosse esta BROCHADO não teria passado da II divisão regional da AFL, convém dizer que a II divisão regional da AFL é precisamente a divisão mais baixa da regional de Lisboa, aí sim estaria bem colocada ou então devia apitar as Escolinhas onde faltam com frequência os árbitros. Esta BROCHADO estaria muito bem em casa como doméstica, como agente da arbitragem é petulante é agressiva e estes dotes fazem desta menina uma prepotente e como a lei lhe permite, infelizmente, usa a escrita como forma de se defender. Já conheço este estilo, os fracos quando sabem que a sua actuação foi paupérrima, escrevem, escrevem, inventam, mentem e vá lá agora alguém desmentir esta gente fraca e incompetente. O Conselho de Disciplina que é composto por gente que vê futebol nos camarotes desconhece por completo as instalações dos clubes e por isso também o CLUBE, neste caso o FUTEBOL BENFICA é também punido por os seus dirigentes se terem dirigido à cabine destinada à sua equipa. Admiração no meio disto tudo é porque razão só o FUTEBOL BENFICA é punido ? As cabines de uma e outra equipa são no mesmo patamar onde se equipa a equipa de arbitragem, por isso é estranho que a equipa de arbitragem, ou melhor a menina BROCHADO, só tenha visto os dirigentes do FUTEBOL BENFICA naquele espaço. Este facto é revelador da intenção da menina que escolheu esta actividade o que sinceramente lamento porque não tem perfil, não tem competência e usa a prepotência como arma de arremesso. O Conselho de Disciplina da FPF devia ter uma actuação mais consentânea com a sua missão, isto é, exercer disciplina na verdadeira acepção da palavra e não se basear em factos apenas relatados pelos árbitros, que assim exercem, por vezes, de forma discricionária o Poder que de uma forma corporativa lhes é atribuido. Assim, quando não se faz a selecção cá em baixo, os problemas vão surgir no escalão maior. Esta menina aqui há cinco anos atrás cometeu um erro crasso e propositadamente, alterando o resultado, aquando da marcação de um penalti a nosso favor que o guarda redes adversário defendeu à entrada da pequena área. O seu colega de equipa foi pronto a assinalar tal infracção e a menina, disse: deixa estar, já está, já está. Essa infracção que nós guardamos porque felizmente houve quem a registasse em foto, foi enviada ao Conselho de Arbitragem da FPF. Neste jogo voltou a cometer erros idênticos e sempre contra o FUTEBOL BENFICA. Quem penaliza a indignação e absolve os prevaricadores não está a executar justiça. Vai sendo tempo de acreditarem também nos dirigentes desportivos, pois estes são o sustentáculo do futebol e alguns até pagam para isso.

POLITICA

DURÃO BARROSO, quando tomou conta do Poder, em Portugal, disse que o País estava de tanga. A seguir "fugiu", foi para BRUXELAS. Vem o PEDRO (Santa Lopes) e passados alguns meses anuncia que o País está em recuperação. Entretanto vêm as eleições, SÓCRATES, candidata-se e em campanha promete mais emprego, recuperação da economia, o povo acredita e dá-lhe a maioria absoluta. O cenário muda e o prometido já não pode ser assegurado porque o País está muito pior do que SÓCRATES pensava (diz ele, Sócrates). SÓCRATES, governa ... governa ... governa ... vai governando, apresenta números que fazem dele um primeiro ministro óptimo, reduz o défice orçamental, vende património do Estado para combater o défice, vai dizendo que a crise internacional não afecta Portugal mercê de uma boa governação que criou uma boa "almofada" económica que permite atacar alguns problemas económicos que nos põem a coberto da crise internacional. Recentemente começa a inflectir a sua opinião de uma forma disfarçada dizendo que a crise em que o País vive tem a ver com a situação internacional. Soube-se ontem que a inflação é de 3,9% e o desemprego atingiu os 8,5%, números oficiais o que é sempre duvidoso. Para quê tanta propaganda porque a realidade vem sempre à tona d' agua. Ridiculo. Este titulo podia ser "CRONICA DOS BONS MALANDROS", perdõem-me este plágio. GRANDES MALANDROS !

NOS BASTIDORES PREPARA-SE UMA VERDADEIRA TRAIÇÃO

Três Associações de futebol, LISBOA, PORTO e LEIRIA, preparam de acordo certamente com a maioria das restantes, uma verdadeira traição aos clubes que representam. Manda a correcção, as leis democráticas, a decência, as boas maneiras, que quem nos representa não pode e não deve tomar medidas de fundo sem consultar os seus representados, chama-se portanto a isto usurpação do poder e consequentemente uma forma ilegal de exercer o poder. Existem já dois projectos para serem apresentados à Assembleia Geral da FPF que visa acabar com a 3ª Divisão Nacional. Pomposamente passaria, esta divisão do futebol nacional, a chamar-se Campeonato Distrital - Pró Nacional. Esta alteração ao Campeonato Nacional da 3ª divisão a acontecer constituiria uma forte machadada no futebol regional e nacional. Na decada de 50/60 a configuração deste campeonato era exactamente aquela que as Associações agora se preparam para, de uma forma escondida, sem discutir com os seus filiados, preporem à Assembleia Geral da FPF uma alteração bizarra e que de algum modo é do interesse dos clubes. Trata-se pois de recuar no tempo e é também a demonstração cabal da falta de ideias que estes senhores têm para o futebol. Os projectos que estes senhores elaboraram, às escondidas, consiste no seguinte: A fase regional apura o 1º classificado de cada Distrito - 18, mais o 1º classificado da Madeira e o 1º dos Açores perfaz um total de 20 clubes. Estes 20 clubes dividem-se depois por 5 séries, tendo cada uma 4 clubes, os vencedores de cada série sobem à 2ª divisão nacional. Acrescento ainda que a fase Distrital tem que terminar até ao dia 30 de Março, para começar a fase do Nacional a que estes senhores chamariam 3ª divisão nacional, forma de enganar tolos. Esta nomenclatura agora proposta é decalcada do modelo da decada de 50/60, como digo atrás. É isto que os clubes querem ? Não, de certeza. ENTÃO PORQUE ESPERAM PARA REAGIR !

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A NOSSA CRISE

A crise, palavra tão falada de momento, não é uma questão de momento ou do momento. Quase a completar 63 anos posso opinar de certa forma que desde que existe que sei existir crise. Dantes, isto é, antes do 25 de Abril, falar de crise económica ou social era proibido. Mas na verdade se quisermos ser sérios concluimos sem atraiçoar aquilo que é histórico que Portugal foi um País que sempre viveu em crise. Se assim não fosse, os portugueses não teriam emigrado como todos nós sabemos que assim foi ao longo dos anos. A decada de 60, quiçá, a mais activa em termos de emigração é a prova provada de uma crise latente. Se perguntarmos a alguém que emigrou porque razão o fez, a resposta inevitável seguramente é: Fui à procura de uma vida melhor. Ora isto reflecte CRISE, porque se alguém procura um outro País para ter uma vida melhor é porque no seu não encontrou os elementos essenciais que lhe proporcionasse uma vida decente e digamos folgada. Está provado que os portugueses são considerados no estrangeiro como pessoas de trabalho, que o trabalho não os amedronta, são bons executantes naquilo que fazem, etc. São méritos que ninguém pode escamotear. Nesta perspectiva que aqui traço, posso afirmar que um País próspero criaria condições para manter os homens e mulheres que por força das circunstâncias tiveram que emigrar na procura de uma vida melhor. É evidente que há quem emigre por razões de ordem profissional mas com uma perspectiva de valorização, este tipo de emigração não tem nada a ver com o emigrante que procura ou procurou uma vida melhor. Um País pouco desenvolvido como era o nosso até ao 25 de Abril, com um extenso número de analfabetos, com as necessidades básicas por resolver, uma grande maioria delas satisfeitas pelo Poder Local após o 25 de Abril , só podia estar em crise.