sábado, 30 de abril de 2011

ACÇÃO DE DIVULGAÇÃO DO FUTEBOL FEMININO


Neste sábado, 30 de Abril, o Jogo das Raparigas vai estar no Centro Cultural de Carnide, no Bairro Padre Cruz, para dar voz às atletas de Lisboa. A Ana Pontes e a Matilde vão representar o Futebol Benfica durante a discussão.

"Ao longo de dois meses, as atletas de Lisboa discutiram o desenvolvimento do futebol e do futsal, tendo finalmente chegado a altura de tornar audíveis as propostas de quem quer um futuro melhor para si, e para as gerações futuras!"


O programa do Encontro Local de Lisboa é o seguinte:
9h30 - Recepção de convidadas/os
10h00 - Abertura
10h10 - Jogo das Raparigas
10h20
  • Painel 1 - Futebol e Futsal no Distrito de Lisboa: “A Voz das Jogadoras"
  • ·         Caracterização das equipas femininas de futebol e futsal no distrito de Lisboa. Cidália Ferreira (Futsal)
  • ·         Captação e formação de jogadoras. Maria Martins (Futsal)
  • ·         Redução dos custos da prática federada. Carina Costa (Futsal)
  • ·         Campeonato Nacional de Futsal. Ana Raquel Dias (Futsal)
  • ·         Moderação: Daniela Costa
11h40
  • Painel 2 – Ultrapassar as Barreiras Culturais: Passado, Presente e Futuro
  • ·         Vera Bettencourt (Futsal)
  • ·         Matilde Fidalgo (Futebol)
  • ·         Dinamizadora: Ana Pontes (Futebol)

12h15
  • Painel 3 – (In)Visibilidade
  • ·         Mariana Cabral (Futebol)
  • ·         Marisa Roque (Futsal)
  • ·         Rita Martins (Futsal)
  • ·         Dinamizadora: Francisca Chaves (Futsal)
13h30 - Almoço-convívio
15h00 - Torneio de Matraquilhos

sexta-feira, 29 de abril de 2011

DIFICULDADES, SAD`S, ASSOCIATIVISMO E COMENTARISTAS

PEDRA BASILAR DO NOSSO DESPORTO - O ASSOCIATIVISMO


É no desporto Federado que reside a dinâmica do País em termos desportivos e não se deve esquecer também que é no associativismo mais puro e genuíno que reside efectivamente uma grande dose da virtualidade desportiva e onde aparecem os que mais tarde se tornam campeões e famosos. Sem os tais Clubes pequenos ou Colectividades é impensável criar hábitos desportivos na população. Pode-se criar ginásios particulares, clubes particulares, iniciativas de vez em quando de carácter promocional e com fins objectivamente financeiros, mas não é certamente desta forma que podemos aumentar os nossos índices de prática desportiva no País para igualar aos padrões Europeus. A habituação à prática desportiva passa em larga medida pelo movimento associativo o qual constitui sem qualquer dúvida a essência do nosso desporto.      

Enveredou-se, há uns anos atrás, por profissionalizar tudo e todos e os resultados não foram os esperados. Apareceram alguns que esperam sempre pela sua oportunidade para se projectarem e ficarem famosos, mas falta-lhes a experiência, o conhecimento que só a prática na acção forma o técnico, o artista ou neste caso concreto o dirigente desportivo.




O Desporto Português está em crise?  É verdade! Mas esta verdade tem a ver com a falta de dinheiro, de incentivos, não com a qualidade e com os resultados desportivos alcançados internacionalmente.

Pelo seu mediatismo desportivo a  imprensa aponta o futebol como bode expiatório, faz do futebol um mundo diferente em que nós vivemos. A crise é social, é cultural, é económica e é desportiva. Quem está atento às noticias sabe bem que a crise atinge o desporto em geral, tal como toda a sociedade, por isso verifica-se que há fábricas a fechar, empresas a encerrar, há desemprego e da mesma forma há clubes de futebol em extremas dificuldades e outros até a encerrarem as suas portas, mas isso acontece no andebol, no basquetebol, no ciclismo, no hóquei em patins,no atletismo e por aí fora.

Mas se quisermos aliviar esta carga de dizer mal de nós próprios  não podemos estar alheios ao que se passa na Europa do futebol. Em Inglaterra em 2002/2003 fecharam 17 Clubes; Na Holanda 2 clubes estão à beira de fechar as portas; Em Itália registou-se uma redução de 20% nas assistências; Na Alemanha o futebol em 2001 teve uma redução de 40% das suas receitas. Estas e outras notícias chegam-nos todos os dias. Mas nós, em Portugal, apontamos os nossos erros, que existem obviamente, como se fossemos os únicos a praticá-los.

Claro está que o futebol por ser mais mediático, é a modalidade mais apontada, em que os comentadores vêem só defeitos. Nos dirigentes, nos árbitros, nos Clubes, na organização, Enfim …tudo está mal.




Os dirigentes não têm capacidade, não sabem, não percebem nada disto, etc etc. etc. Aceitemos todos que isto seja verdade. Mas quem é que organiza, quem é que fomenta os Clubes, quem é que mal ou bem arranja pouco ou muito para pagar a manutenção, os subsídios aos atletas?  A crise é evidente e ninguém duvida que existe, mas existe na sociedade portuguesa também. Aliada, de facto, a outros factores, é bom não se esquecer que de um momento para o outro  se formaram Ligas Profissionais sem terem em atenção a realidade do País e naturalmente dos Clubes.

Estas mesmas pessoas que agora continuam a criticar, por variadíssimas vezes defenderam a criação das SAD’S porque se tratava da salvação do futebol e do desporto, pois hoje, esses mesmos, atacam as SAD’S. Recordo com alguma tristeza que se dizia na altura que as SAD’S seriam uma forma responsável de dirigir o futebol ou outras modalidades. O resultado está á vista. É do conhecimento de todos o que aconteceu com alguns clubes que se “entregaram”, alguns desapareceram e outros vão por esse caminho. Escrevi em Junho de 1997 e já antes me havia pronunciado prevendo que não era a fórmula para salvar os clubes de futebol, muito embora, os defensores da ideia apregoassem aos quatro ventos que as SAD’s teriam uma gestão responsável e portanto vinham moralizar a gestão dos clubes. Em Portugal existem 3 ou 4 clubes com condições para o efeito, mas mesmo esses não têm apresentado resultados que me convencem que foi uma boa solução.

Não fora nada que eu não previra quando nasceu a ideia miraculosa de criar as Ligas Profissionais das várias modalidades. Deu-se início a um novo ciclo do desporto português, abandonando nalguns casos, mas significativos, o modelo associativo. O associativismo que foi e continua a ser a pedra basilar do nosso desporto, começou a ser desconsiderado e mal tratado. O resultado está á vista, não só no futebol, mas sobretudo nas modalidades consideradas amadoras até então. Estas estão hoje, dependentes do apoio financeiro de empresas que de um momento para o outro “fecham a torneira” passe o termo, e a modalidade extingue-se. Os Clubes apenas dão o nome e estão pois à mercê desta realidade.

Atrás refiro-me aos comentadores desportivos, aqueles que eu chamaria de fazedores de opinião, todavia, gostaria mais uma vez de voltar ao assunto para dizer o seguinte: raramente vejo pessoas que estão por dentro dos problemas a comentar futebol no que diz respeito à organização do mesmo. Futebol ou qualquer outra modalidade. Vejo é pessoas que nunca fizeram nada pelo desporto, sem serem apenas meros espectadores a comentar coisas para as quais não estão minimamente habilitados. Assistimos por vezes e com uma certa regularidade, a personalidades de outras áreas a reivindicar apoios do Estado para as suas actividades e a criticar o apoio do mesmo Estado para a área desportiva, afirmando inclusivamente sem qualquer pudor, que são os dinheiros públicos que estão em causa. Ou seja, para nós tudo bem, para os outros … 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

HOJE PARECE QUE HÁ MAIS GENTE DO MEU LADO

O FUTEBOL AMADOR E O DESPREZO A QUE TEM SIDO VOTADO

Em Julho de 2005, após a celebérrima AG da FPF do dia 30 de Junho, debrucei-me sobre as alterações introduzidas nos Quadros Competitivos da II e III Divisões e titulei a minha análise a essas decisões de : “ A ALTERAÇÃO FOI PIOR QUE O SONETO”.
Hoje, verifico, para desgosto meu, que mais uma vez as minhas observações e conceitos acerca das malfadadas alterações estavam absolutamente certos. Só não vê quem for autista ou pretender tapar o Sol com uma peneira.
Os Clubes da II e III Divisões foram completamente ostracizados. Ninguém os defendeu e hoje temos os famigerados playoff´s que é uma aberração para quem fez uma prova de regularidade e depois em meia dúzia de jogos hipoteca (como tem acontecido nalguns casos) uma época de trabalho e de sacrifício. Nuns casos, alguns acabam por descer quando obtiveram num campeonato de 26 jornadas uma classificação que lhes permitia manterem-se na mesma divisão. Noutros casos, veja-se, por exemplo, o Olivais e Moscavide, há uns anos atrás,   andou várias jornadas a jogar aos “feijões”, passo a expressão, porque desde há muito que estava apurado para a 3ª fase e o mesmo sucedeu com os outros que compunham a sua série, pois estes também sabiam que estavam unicamente a cumprir calendário, dado o avanço pontual com que aquele entrou na fase dos playooff’s. E, cabe aqui perguntar a ansiedade que os jogadores do Olivais e Moscavide sentiram ao longo das jornadas em que desesperam pela final com o outro Clube da série C !? Este caso do  bOlivais e Moscavide, que na altura fez correr muita tinta, é de facto a situação mais paradigmática que se pode evocar para se poder contestar este modelo que ainda hoje existe.
É isto competição séria  e valoriza os melhores ? Não, não é!
Alimentei alguma esperança que volvidos alguns anos em que esta má experiência foi posta em acção, a Assembleia Geral da FPF, mais propriamente dito as Associações se unissem e defendessem o interesse dos clubes e  viessem pôr cobro a situações destas, mas verifiquei e com grande desgosto meu que  os clubes destas divisões e também os dos regionais foram esquecidos.
Para aqueles senhores que têm um papel na mão (o voto) para decidir sobre futebol não sabem que existem clubes para além daqueles que são profissionais.
 As Assembleias realizadas, desde então e foram muitas, não trouxeram nada que nos satisfaça, ou melhor, trouxeram-nos uma novidade: Os clubes dos regionais  deixaram  de fazer parte das eliminatórias da Taça de Portugal. São estas originalidades que às vezes vão acontecendo no futebol que afastam dirigentes de craveira, que existem nestes clubes, por não terem estômago para engolir estas diatribes.
As Associações efectivamente perderam a noção das suas responsabilidades. Não defendem o papel que é o “seu” e alinham em certas coisas  que fragilizam e tornam os clubes  mais fracos e sem qualquer peso em termos de decisões que visem os interesses dos mesmos. Aceitam tudo o que lhes é impingido. Infelizmente os clubes não tomam medidas e assim são dominados e vilipendiados em decisões para as quais não tiveram qualquer opinião. É lamentável!
A culpa, atenção, não é da Federação. Quem nos representa são as Associações de Futebol e não colhe dizer-se que não vale a pena votar derrotada ou derrotadas. É preferível, na minha modesta opinião, votar derrotada por uma causa justa do que votar contrariamente aos interesses de quem se representa.
As competições podiam ter outra configuração que naturalmente defenderiam melhor os interesses dos clubes mas para isso era necessária vontade para o efeito. Assim como estão teremos num futuro próximo os clubes a disputarem os campeonatos do INATEL.
A redução que tanta celeuma produziu, não trouxe nada de bom para o futebol e digo isto desassombradamente porque foi esta a opinião manifestada pela grande maioria dos agentes desportivos que estão no terreno: jogadores, treinadores, dirigentes e até de uma parte significativa de jornalistas que percebem destas coisas.
Tive ocasião de opinar num trabalho do Record sobre a redução dos campeonatos em Fevereiro de 2000 e deixo aqui um pequeno extracto da minha opinião: “ Fala-se demasiado sobre a alteração dos campeonatos nacionais, mas discute-se muito pouco as suas incidências, isto é, se as alterações preconizadas trazem algo de benéfico, de novo, se são saudáveis ao desenvolvimento da modalidade, se provocam melhores receitas, se prestigiam esta actividade, sem suma: se o futebol fica a ganhar com essas alterações que alguns apontam para os Quadros Competitivos”.
O tempo veio dar-me razão e hoje, repito, tudo o que disse em 2000 concretizou-se, isto é, as consequências estão bem à vista. Para quê mais comentários!...
Não seria mais razoável e se quisermos até mais interessante em termos competitivos, as séries em qualquer divisão serem compostas por 16 clubes o que originaria um campeonato de 30 jornadas e evitar-se-ia esta fraude dos playoof´s?  Com certeza que sim. Mas tiveram tantas oportunidades para rectificar esta situação, mas a verdade é que ninguém deu um passo nesse sentido.
E assim vai o Futebol Amador ... 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 DE ABRIL SEMPRE !


HÁ 37 ANOS PORTUGAL, O PAÍS ONDE NASCI, LIBERTAVA-SE DA DITADURA QUE AFUNDOU A SOCIEDADE PORTUGUESA COM UMA GUERRA COLONIAL, NA QUAL PARTICIPEI, FORÇADAMENTE OBVIAMENTE.

A DITADURA CATAPULTOU PORTUGAL PARA A CAUDA DA EUROPA.

 PORTUGAL FOI UM PAÍS DE EMIGRANTES, OS PORTUGUESES PROCURAVAM NO
ESTRANGEIRO AQUILO QUE NÃO ENCONTRAVAM NO TERRITÓRIO ONDE NASCERAM

PORTUGAL ERA UM PAÍS CINZENTO. ESTAVAMOS ORGULHOSAMENTE SÓS. A NOSSA REPUTAÇÃO INTERNACIONAL ERA ZERO. OS INDICES ECONÓMICOS, SOCIAIS, CULTURAIS, EDUCACIONAIS E DE DESENVOLVIMENTO, ERAM OS MAIS BAIXOS DE TODA A EUROPA.
ABRIL TROUXE-NOS A ESPERANÇA E ABRIU NOVAS PERSPECTIVAS E COM ABRIL ENCETÁMOS NOVA VIDA, DESBRAVÁMOS OUTROS CAMINHOS, CONQUISTOU-SE NOVAS CONDIÇÕES DE VIDA.

VIVA A LIBERDADE! VIVA O 25 DE ABRIL!

VIVA O 25 DE ABRIL SEMPRE!

domingo, 24 de abril de 2011

FUTEBOL FEMININO - INFORMAÇÃO FPF

FPF patrocina viagens para Final da Taça de Portugal

 FPF patrocina viagens para Final da Taça de Portugal

FUTEBOL BENFICA - 1º DEZEMBRO

Vai realizar-se a 14.Maio próximo, no Estádio Nacional, a Final da Taça de Portugal de Futebol Feminino, integrada, tal como no ano transacto, na Festa do Futebol Feminino.
Muito embora se verifique a impossibilidade de realização, na presente época desportiva, do Torneio Nacional Inter-Associações de Futebol 7 Feminino, foi superiormente entendido manter a atenção pública focada nessa Final e em acções a ela associadas, a efectuar nesse dia.
Deste modo, foi decidido organizar um evento promocional conjunto com o Gabinete Coordenador do Desporto Escolar (GCDE) do Ministério da Educação, a decorrer durante a manhã e também de tarde até à hora do jogo (17h00), o qual constará da realização de sucessivos jogos de Futebol 7, sem atribuição de classificação, para jogadoras Sub-16 (nascidas a partir de 1 Janeiro 1995, inclusive).
Poderão participar nestas actividades associadas à Final da Taça Feminina tanto Clubes como Escolas de todas as regiões do País. O número de elementos de cada comitiva de Clube ou Escola não poderá exceder os 14. Estão incluídas neste número, 10 a 12 jogadoras e ainda uma jovem da mesma idade das jogadoras que possa assumir funções de árbitra, a qual será tutorada, na sua actividade prática, por árbitras federativas. O apoio médico às participantes no evento será da responsabilidade da FPF.
A FPF disponibilizará, no dia da Final, dois (2) autocarros para transporte dessas comitivas (Clubes+Escolas) a partir da capital de distrito, oferecendo também um almoço e uma merenda volantes. Poderá ainda ser articulada a circulação dos autocarros por outros locais a caminho de Lisboa. No caso das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, a FPF porá à disposição o montante de 1.600,00 € por cada região para os respectivos transportes.
Sendo que a mobilização das Escolas para esta iniciativa competirá ao GCDE, solicitamos à AF de que Vª Exª é Presidente que seja comunicado aos Clubes da v/ área geográfica que têm jogadoras de Futebol Feminino inscritas que deverão manifestar urgentemente o seu interesse na participação nestas actividades associadas à Final da Taça de Portugal Feminina junto dos vossos serviços. A inscrição junto da FPF deverá ser realizada pela v/ AF até ao dia 8.Abril.2011, impreterivelmente.
Estamos certos de que poderemos contar com a disponibilidade e a colaboração de Vª Exª, e da AF que dirige, em mais esta actividade de promoção do Futebol Feminino, especialmente associada à Final da Taça e à sua realização, pela segunda vez, no Estádio Nacional.”
Por este meio informamos que a FPF tem o todo o prazer de convidar o Vosso Clube para participar nestas actividades associadas à Final da Taça de Portugal de Futebol Feminino.
Sugerimos que se inscrevam junto da vossa Associação de Futebol, dando conhecimento à FPF através dos seguintes e-mails: arnaldo.cunha@fpf.pt e ana.caetano@fpf.pt . No sentido de se poderem estabelecer todos os processos relativos à respectiva organização solicita-se a indicação com urgência das equipas/Clubes para essas actividades, até ao próximo dia 18 Abril 2011.
Nota: Tendo sido a FPF contactada directamente por diversos Clubes comunicando não possuírem nos seus quadros suficiente número de jogadoras U-16 (nascidas a partir de 1995, inclusive) para poderem participar nestas actividades, sugerimos que se agrupem por dois Clubes e que não deixem de participar.
Contamos convosco!

UM OLHAR DE FORA, QUE MERECE DIVULGAÇÃO

Opinião de JAQUES AMAURY
  
Este conhecido sociólogo e filosofo francês, Jaques Amaury, professor na
Universidade de Estrasburgo, publicou recentemente um estudo sobre
" A crise Portuguesa", que deve merecer a nossa atenção,para percebermos as razões    
da actualidade.
 
"Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história que terá
que resolver com urgência, sob o perigo de deflagrar crescentes tensões e
consequentes convulsões sociais.
 
Importa em primeiro lugar averiguar as causas.  Devem-se sobretudo à má
aplicação dos dinheiros emprestados pela CE para o esforço de adesão e
adaptação às exigências da união.
 
Foi o país onde mais a CE investiu "per capita" e o que menos proveito 
retirou.Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na qualidade
da educação, vendeu ou privatizou a esmo actividades primordiais e 
património que poderiam hoje ser um sustentáculo.
 
Os dinheiros foram encaminhados para auto estradas, estádios de futebol,
constituição de centenas de instituições publico - privadas, fundações e
institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que
os reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para
deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcações, apoios
estrategicamente endereçados a elementos ou a próximos deles, nos principais
partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administração 
publica,o tácito desinteresse da Justiça, frente à corrupção galopante e um 
desinteresse quase total das Finanças no que respeita à cobrança na riqueza, na Banca, na
especulação, nos grandes negócios, desenvolvendo, em contrário, uma atenção
especialmente persecutória junto dos pequenos comerciantes e população
mais pobre.
  
Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica, 
entre o PS (Partido Socialista) que está no Governo e o PSD (Partido Social
Democrata),de direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão de um novo líder, 
que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial abastado.
 
Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalável, mas com
telhados de vidro e linguagem publica, diametralmente oposta ao que os seus
princípios recomendam e praticarão na primeira oportunidade.
 
À esquerda, o BE(Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como o anterior, mas igualmente com
uma linguagem difícil de se encaixar nas recomendações ao Governo, que
manifesta um horror atávico à esquerda, tal como a população em geral,
laboriosamente formatada para o mesmo receio.
Mais à esquerda, o PC (Partido comunista) vilipendiado pela comunicação social, que o coloca sempre como
um perigo latente e uma extensão inspirada na União Soviética, oportunamente
extinta, e portanto longe das realidades actuais.
 
Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a
democracia pré - fabricada não encontra novos instrumentos.
 
Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação,
ou melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono, nesse fulcral 
e determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário
e nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é 
oferecida pelos órgãos de Comunicação. 
Ora e aqui está o grande problema deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais,
são na sua totalidade, pertença de privados ligados à alta finança,
à industria e comercio, à banca e com infiltrações accionistas de vários países.
 
Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma alimentação
saudável, mas apenas os pratos que o "chefe" recomenda. Daí a estagnação
que tem sido cómoda para a crescente distância entre ricos e pobres.
 
A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e Tv oficiais, está dominada por
elementos dos dois partidos principais, com notório assento dos sociais democratas,
especialistas em silenciar posições esclarecedoras e calar quem levanta o 
mínimo problema ou dúvida. A selecção dos gestores, dos directores e dos principais
jornalistas é feita exclusivamente por via partidária. Os jovens
jornalistas, são condicionados pelos problemas já descritos e ainda pelos contratos a prazo
determinantes para o posto de trabalho enquanto, o afastamento dos jornalistas
seniores, a quem é mais difícil formatar o processo a pôr em prática, está a chegar
ao fim. A deserção destes, foi notória.
 
Não há um único meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por isso, "non gratas"
pelo establishment, onde possam dar luz a novas ideias e à realidade do seu país,
envolto no conveniente manto diáfano que apenas deixa ver os vendedores de ideias
já feitas e as cenas recomendáveis para a manutenção da sensação de liberdade e da
prática da apregoada democracia.
 
Só uma comunicação não vendida e alienante, pode ajudar a população, a fugir da 
banca,o cancro endémico de que padece, a exigir uma justiça mais célere e justa, 
umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e lucidez 
sobre os seus desígnios.
 
..............................
 
Aqui está uma opinião verdadeira, independente, objectiva e clara. 
 Razão tinham aqueles que no outro dia na mesa do café e ao meu lado, falavam
em bandidos. Pois claro, delapidaram tudo o que havia para delapidar,
encheram os bolsos, criaram tachos para os amigos e familias e agora somos 
todos nós e sobretudo os mais desfavorecidos  que pagam esta desastrosa
política que     
os partidos do arco da governação (como agora se diz) criaram e incentivaram

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A MALEDICÊNCIA IMPERA


Descobri há uns anos a poesia/pensamentos de uma senhora que se identifica por FRAN e tornei-me um verdadeiro fan dos seus escritos, de vez em quando sirvo-me dos seus pensamentos para pôr os meus em dia ou até mesmo para aconselhar alguém. A poesia reconforta e indica-nos caminhos certos.

A semana passada uma organização que promove cursos de formação visitou o FUTEBOL BENFICA, solicitando antecipadamente uma intervenção da minha parte, tipo colóquio, para os 20 formandos que eram acompanhados por 2 técnicas. Foi com todo o gosto que acedi e preparei-me para a acção, Claro que o clube, a actividade desportiva, constituia o tema central da nossa conversa. Sabendo que certamente alguns dos participantes iriam abordar as relações explosivas entre dirigentes desportivos, rebusquei nos escritos da FRAN um texto que se adaptasse â ocasião, é o que se segue.
.............................. 

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva
tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso
valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor
por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos
outros.
Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de
fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da
noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as
luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo
desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os
outros para gozar a consciência da saúde própria.
As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral,
academias de maledicência.
Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor -
algoparecido com whisky, gin ou cocaína - que uma pessoa de saúde
moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens.
Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.
Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para
construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.
Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas
vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência
e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e
resolvem dificuldades.
Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do
pensamento humano.
Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas, que
se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.
Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.
Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.
Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em
demorado processo de reajuste.
Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para
que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo
vidas.
Pense nisso!
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.
A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.
Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o
responsável ausente.
Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito
negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se
compraz.
Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da
misericórdia divina.
Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, "a boca fala do que está
cheio o coração".
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Bonito texto este. Quantas vezes um homem insulta outro homem sem o conhecer. Foi isso que tentei transmitir aquelas pessoas que estiveram comigo pouco mais de uma hora.
Martin Luther KING, disse:
"Aprendemos a voar como as aves e a nadar como os peixes. Mas não aprendemos a viver em paz uns com os outros."

quinta-feira, 21 de abril de 2011

MAIS UM DEMAGOGO DE SERVIÇO, ACABEI DE O OUVIR NA TVI


É PRECISO LATA!!!
(reforma vitalicia de 2905,00 euros, comentador e o resto ...)

O QUE MAIS NOS IRÁ ACONTECER'
JÁ TINHAMOS O MARCELO
O PACHECO PEREIRA
E APARECEU COMO REFORÇO O MENDES
E AINDA EXISTEM OUTROS
E ...
VEIO A TROIKA DO RESTO DA EUROPA

Todos eles são um espanto, mas este MENDES, ouvi-lo fica-se a saber umas coisas. Como o rapazola cresceu?!

FUTEBOL JUVENIL - TORNEIOS DA PASCOA

Como sempre as nossas equipas de futebol, nesta altura, mantêm a actividade participando nos mais variados Torneios para os quais fomos convidados.


Deixo aqui a nossa participação nos vários Torneios.

A nossa equipa de INICIADOS B participa neste Torneio que se inicia 20.04.2011.
 
20.04.2011 - 21 HORAS - FUTEBOL BENFICA   6  ARSENAL 72   0

21.04.2011 - 14.50 HORAS - FUTEBOL BENFICA  3  P PINHEIRO  0

21.04.2011 - 18.00  HORAS - FUTEBOL BENFICA  0   ESTORIL  3

Eram 32 equipas, terminámos em 8º lugar


TORNEIO DE JUNIORES DO CAMARATE


O FUTEBOL BENFICA, venceu as duas ultimas edições.
22.04.2011 - 17,00 - FUTEBOL BENFICA  0  MEM MARTINS  4
23.04.2011 - 15,00 - FUTEBOL BENFICA  3  OLIVAIS SUL  1 

O FUTEBOL BENFICA, apresentou no 1º jogo alguns jogadores que estão neste momento à experiência, facto que nos relegou para disputar o 3º e 4º lugar do Torneio. Tinhamos ganho as duas anteriores edições e com esta atitude inviabilizámos a conquista da 3ª edição consecutiva


TORNEIO DE INFANTIS DE 7 DO DAMAIENSE


22.04.2011 - 09H00 - FUTEBOL BENFICA  1   SPORTING  4

Realizámos apenas este jogo de acordo com o regulamento. A nossa equipa realizou um bom jogo, tendo terminado a 1ª  parte com um empate 1-1, na 2ª parte claudicámos face à mais valia do nosso adversário.
6º lugar foi a nossa classificação
Outras equipas participantes, FOOT 21, CASA PIA/DRAGON FORCE, BELAS, CARENQUE, DAMAIA GINÁSIO E DAMAIENSE


TORNEIOS DO AGUIAS DA MUSGUEIRA


ESCOLAS 9 ANOS

22.04.2011 - 09H00 - FUTEBOL BENFICA  0    UNIDOS  3
22.04.2011 - 11H00 - FUTEBOL BENFICA   1  MUSGUEIRA  1
23.04.2011 - 09H00 - FUTEBOL BENFICA  4  OPERÁRIO 1

ESCOLAS 10 ANOS

22.04.2011 - 09H40 -  FUTEBOL BENFICA  1   OPERARIO  2
22.04.2011 - 11H00 - FUTEBOL BENFICA  1 MUSGUEIRA  5
23.04.2011 - 09H00 - FUTEBOL BENFICA 3 MUSGUEIRA  0

PRÉ-ESCOLAS  5/7 ANOS

22.04.2011 - 10H20 - FUTEBOL BENFICA   1  OPERÁRIO  2
22.04.2011 - 12H00 - FUTEBOL BENFICA 1 SPORTING (LOURES) 5 
23.04.2011 - 09H00 -  FUTEBOL BENFICA  3  CAMARATE  2

Bom comportamento das nossas equipas no 2º dia do Torneio. Foi notória a falta de jogadores fundamentais nestas equipas em virtude da quadra.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A IMPORTÂNCIA DO DESPORTO

A IMPORTÂNCIA DO DESPORTO MERECE QUE SE FAÇAM ALGUMAS REFLEXÕES

As Nações Unidas e o Conselho da Europa reconhecendo a importância do desporto, não têm dúvidas que este é um factor determinante na inclusão e coesão social.

O desporto constitui um direito para o cidadão e um dever para o Estado como um valor no reforço da cidadania e como um elemento de coesão entre as pessoas e os povos.

Já no Império Romano, o desporto era uma preparação para as actividades guerreiras, assim como um meio para reforçar o carácter. Na Idade Média, o desporto restringe-se à prática do tiro com arco, equitação e esgrima. No século passado renasceu o gosto do homem pelo exercício físico. A frase mente são em corpo são reflecte o espírito que anima os desportistas, com toda a propriedade esta frase realça a força do desporto.

A resposta, hoje, em pleno século XXI, está suficientemente documentada de forma científica que ninguém põe em causa as suas múltiplas funções na melhoria das condições de vida dos cidadãos. Pois desporto significa pedagogia, educação, cultura, convivência, em suma pode dizer-se, contribui para uma melhor formação do ser humano.

Hoje é sabido a forte dimensão recreativa, cultural, social e económica que o desporto atingiu. 
Defendi no Congresso do Desporto que é necessário clarificar de uma vez por todas o que é desporto amador e desporto profissional. Quando se fala em desporto ou atletas amadores, tem que se perceber que este tal como o profissional deve ter regras bem definidas que não foram até agora suficientemente perceptíveis na Lei.

É de admitir que aqui existam variadas vertentes porque o sistema em si também comporta factores diversificados, mas a obtenção de uma reflexão séria para decidir em última análise passa exactamente pelas sugestões e considerações dos agentes desportivos que conhecem os problemas e estão habituados a resolve-los.

 Por  outro lado devíamos ter algum conhecimento real do que acontece com a prática desportiva em Portugal, isto é, o que se passa no Desporto Escolar; se existe Desporto Militar; Como é o Desporto nos Grupos Desportivos de Empresa; no INATEL, enfim … Só assim se pode fazer alguma discussão com base na ponderação das necessidades concretas e já sentidas.

Frequentemente se ouve  que somos os últimos dos 27 da Europa em termos de prática desportiva,,isto não deixa de ser redutor e muito pouco convincente na medida em que não é possível responder com os dados que possuímos a questões como as que carecem de ser respondidas relativamente aos números verdadeiros, como sejam: Quantos portugueses praticam desporto? Sabe-se apenas que existem 400.000 praticantes federados e o resto? Quem sabe quantos ginásios particulares existem? E o número de praticantes que comportam?
Quem sabe quantos portugueses fazem desporto fora dos clubes ou colectividades?
Quem sabe quantos grupos informais se juntam para praticar seja que desporto for?

Julgo que deveríamos de partir de algumas bases de dados relativos à prática desportiva, dados estatísticos que nos permitissem partir para um debate profundo e com qualidade para se atingirem os objectivos que se pretende e responder com a urgência possível aos problemas mais candentes deste espaço social. 

O Desporto Federado assume um papel decisivo na prática desportiva dos portugueses. Infelizmente há muito comentador a falar sobre desporto sem saber do que fala. Os nossos críticos acabam sempre por cair na crítica fácil e demagógica que se resume às incidências do desporto Federado, tendo sempre como ponto fulcral o futebol.

Os que apesar de criticados e mal tratados, os dirigentes sem rosto, acabam por ser eles que mantêm uma dinâmica desportiva que dão alma ao País, todavia, estão fora da contenda. Quem sabe das necessidades, das dificuldades, de como se organiza, do que é preciso fazer para pôr uma equipa quer seja de futebol ou outra qualquer modalidade a funcionar, são os que sem receberem nada, nem mesmo  protagonismo,mas servindo a comunidade, de forma desinteressada com um alto risco de responsabilidade tanto moral como cível. Qualquer dirigente associativo está sujeito, por fazer bem, a ser responsabilizado judicialmente por questões ligadas apenas e exclusivamente à actividade do seu Clube ou Colectividade em situações que por vezes são originadas pelo próprio sistema e no intuito de resolver problemas que ponham em causa o funcionamento da Colectividade. Falta muitas vezes sensibilidade para esta massa anónima que é tratada, perante as dificuldades, como qualquer outro elemento marginal da sociedade.

Há um número enorme de pessoas envolvidas nas mais variadas acções que auferindo muito pouco pelo trabalho desenvolvido, não deixa todavia, de contar para o seu orçamento familiar Daí também poder considerar-se, com toda a propriedade, que há efectivamente um grande peso social e económico nesta área, ou seja, é o desporto amador um parceiro social e uma parcela importante do ponto de vista económico e social da sociedade portuguesa, razão pela qual e com toda a legitimidade as organizações ligadas ao desporto amador tenham  intervenção nas decisões e na legislação que regulamente esta actividade humana.

Apesar do desencanto de alguns e da maledicência de outros, não tenho dificuldade em aceitar que algo de bom se tem feito no desporto em Portugal. PORTUGAL, País de 10 milhões de habitantes, tem, contudo, obtido algumas performances em termos de resultados desportivos a nível internacional, não obstante as dificuldades económicas com que os clubes sempre se debateram.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O RUÇO FEZ ANOS

O RUÇO fez 61 anos, ontem !

Claro convidou alguns dos seus amigos para assinalar este acontecimento e juntamo-nos num Restaurante em amena cavaqueira e com muitas histórias pelo meio.

João Malheiro, Vitor Martins, Romeu, Manuel Fernandes, Rui Águas, Paco Bandeira, Dr Seabra (antigo seleccionador nacional), gente do futebol, gente que gosta de futebol, gente que sabe falar de futebol, gente que se divertiu ao som da voz de Paco Bandeira e da sua Guitarra. O falecido Wilson Brasil, diria que esta gente é toda gente do alto, que sabe estar e a quem o futebol muito deve.
O Ruço, num discurso simplesmente brilhante, relembrou facetas da sua vida, de amigos que já não estão entre nós e referiu-se também a amigos que não estavam ali, uns por estarem fora do País, casos de Toni e Humberto Coelho e outros que por viverem fora de Lisboa não puderam estar presentes.

Foi uma festa bonita, que juntou os amigos acima referenciados, mais o Carlos Nunes e o Arnaldo, colegas do Artur quando jogou no FUTEBOL BENFICA e toda a sua familia, esposa, filhos, noras, genros e  sogra.

Muitos anos de vida, caro amigo.

domingo, 17 de abril de 2011

CAMPEONATO DA DIVISÃO DE HONRA DA AFL

Hoje aconteceu o impensável num jogo de futebol. É caso de meditação. Fico-me por aqui. E fica aqui também escrito,  que como habitualmente tenho vindo a fazer, não esperem qualquer resposta minha a qualquer tipo de provocação.

 
Este jogador de seu nome BALDÉ foi barbaramente agredido

NOTA - Nunca comentei, pelo menos ao longo desta época, qualquer jogo de futebol. Não o faço por uma questão de principio, mas não podia desta vez ficar indiferente, por isso esta pequena nota .
  

sábado, 16 de abril de 2011

QUE GRANDES BANDIDOS!!!


Que grandes bandidos!

Ouvi esta expressão da boca de um grupo de pessoas que tomava café num
a mesa ao lado da minha.  Julguei que estariam  ali por perto pessoas de má porte.  Mas não. O que estava a acontecer era uma discussão  política. Claro que o momento que atravessamos origina as mais variadas opiniões e discussões. A frase, percebi depois, dirigia-se aos políticos. 

Este tipo de discussão e comportamento devia merecer uma reflexão. Eu sinto que a nossa sociedade está muito pouco informada. Creio mesmo que é de propósito que isso acontece. Mas creio também que para além do dramatismo trata-se de um problema profundamento sério. 

Não se pode andar todos os dias a massacrar as pessoas com as dificuldades e ao mesmo tempo a falar em produtividade. Será que a maioria do povo português está preparado para poder corresponder aos desafios do momento, quando chama BANDIDOS aos políticos?  Claro que não! 

Temos muita coisa para recuperar para podermos ombrear com os outros povos europeus, mas a receita para esse efeito não é a que tem sido rubricada. Não é com telemóveis a anunciar um acordo para aprovação do Orçamento de Estado. Não é com individuos que estão todos os dias na televisão, os chamados analistas, que tratam os portugueses como gente menor. 

Há muitos rendeiros nesta quinta grande que é Portugal distribuidos por altas funções que dominam e nos tratam como estupidos. Recuso entrar no grupo daqueles que os ouvem e que os apoiam, por isso percebo que ainda há gente com suficiente lucidez que interpreta e analisa e não é em vão que surgem frases "QUE GRANDES BANDIDOS"  dirigidas aos políticos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

QUE MUNDO É ESTE ???!!!

Sou um sonhador. Puro, por natureza, sobretudo porque sempre acreditei em valores que os humanos proclamam mas não praticam. São vários os acontecimentos que todos os dias surgem pelo mundo fora que preocupam as pessoas de bom senso e que nos leva a perguntar para onde caminha este planeta cada vez mais inóspito?

Sonhei e sonho. Sonho porque sou sonhador. 

 Dedique-me a causas porque sou sonhador.

Entregue-me de corpo inteiro a trabalhos, tarefas e projectos que visam acabar com desigualdades tão profundas quanto a educação, a cultura, o desemprego, a fome e o desconhecimento e é mesmo desconhecimento que quero dizer porque é confragedor ver pessoas no meu País que em  pleno século XXI, que não são capazes de racicionar, têm dificuldade em compreender ou intrepertar as situações mais elementares do quotodiano.

 É aflitivo, no Portugal de 2011 existir  um numero significativo da populaçáo que tem a instrução básica mas tem dificuldade em ler qualquer texto  que seja, basta estar dez minutos numa fila num Banco, numa Repartição   ou em qualquer serviço público para percebermos quão é a dificuldade de perceberem as explicações que o funcionário zeloso ou menos zeloso, da parte de dentro do balcão, da secretária ou do postigo de informações transmite e numa observação atenta percebe-se que quem recebe a informação nada percebeu. 

Formatou-se o País de forma a que uns quantos dominem a BEL-PRAZER a vida colectiva. As Universidades instroem os que mais tarde vão ser responsáveis administrativos no sentido de continuarem a defender valores que servem os interesses dos previligiados. Claro que sempre existem uns quantos que pensam e saem do trilho, estes, são de imediato eliminados.
Tudo isto foi pensado, foi criado, foi bem engendrado, para perpetuar a exploração enchendo por outro lado  os bolsos a meia duzia de abutres que distribuem umas migalhas aos incautos que acabam por servirem de base de apoio a estas politicas devastadoras do bem social, da degradação da família, da perda de valores que criam fissuras ou chagas humanas neste Mundo, não é disparate se lhe chamar CÃO, em que vivemos. SAFE-SE QUEM PUDER, é o lema.
A miséria, os sem-abrigo, os marginais, o banditismo, os assaltos, os crimes violentos jamais praticados e tudo o mais, são consequências de políticas económicas que têm vindo a ser praticadas pelo sistema financeiro.  
   

FERNANDO NOBRE - O HOMEM DO MOMENTO

São homens destes que fazem desacreditar as pessoas da política.

                                      

Devo dizer com toda a clareza que nada me surpreendeu na atitude deste democrata de última hora que surgiu  como candidato a Presidente da República, quando já estavam em campo várias sensibilidades. E quando aconteceu o anuncio da sua candidatura à Presidência de imediato desconfiei das intenções. Ele que já havia estado ligado a Mário Soares e ao Bloco de Esquerda, aparece com um discurso de homem independente e  homem da cidadania.
Na verdade sempre acreditei que por trás desta candidatura havia gato escondido com rabo de fora. 
Confesso e reafirmo que desde a primeira hora este homem não me inspirou qualquer tipo de confiança. Foi uma surpresa para todos, eu sei. Pessoalmente  interroguei-me sempre porque razão este homem, sem experiência política, pelo menos conhecida, se candidatava a tão alto cargo? 
Hoje para mim é evidente, que este sujeito assumiu um compromisso e hoje está a cumpri-lo. Afinal é caso para perguntar onde está a decência e credibilidade tantas vezes anunciada, por este senhor troca-tintas?
A mim não me enganou, mas pelo que já é publico defraudou muitos que nele acreditaram. Realmente a política tem alguns políticos com este caracter, felizmente ainda existem aqueles em que eu posso e devo acreditar, por isso votei sempre no mesmo lado, não por conveniência, mas por respeito aos valores e à decência intelectual..  


sábado, 9 de abril de 2011

HOMENS E MULHERES, ATLETAS, GENTE DEDICADA, FAZEM PARTE DESTE GRANDE COLECTIVO QUE O ENGRANDECEM A TODO O MOMENTO


O FUTEBOL BENFICA EM TRÊS  FRENTES IMPORTANTES

FUTEBOL SÉNIOR

FOI NESTES QUE CONFIÁMOS E ACREDITÁMOS E É COM ESTES QUE VAMOS TERMINAR O CAMPEONATO
Tenho orgulho nestes homens que têm sabido defender as cores do Clube com atitude e dedicação. Aconteça o que acontecer daqui para a frente,  são desde já merecedores do maior reconhecimento de todos nós, do FUTEBOL BENFICA. 
O desporto não se faz sózinhos, é preciso outro para competirmos e por isso satisfaz-nos ganhar mas respeitamos o adversário quando somos vencidos.  

Num campeonato altamente competitivo como está a ser este da I DIVISÃO DE HONRA DA AFL , quer se equipas de caracter e grande experiência. Nós apostamos em jogadores com experiência e com provas dadas, mas na equipa pontificam jogadores ainda jovens e muitos das camadas jovens do Clube, alguns com muitos anos de clube e outros que chegaram há dois/três anos aos séniores.

ALGUNS DETALHES DE CADA UM DESTES BRIOSOS ATLETAS

JOGADORES ORIUNDOS DAS CAMADAS JOVENS DO CLUBE

 
VITAL - Capitão
33 anos

                                   
               DIOGO - 20 ANOS              LAMAS - 20 ANOS                      J PAULO - 20 ANOS   

 

                                
            GONÇALO 20 ANOS           NAIA - 21 ANOS                     VITINHA 21 ANOS


                                            
                       MARTINHO 27 ANOS          HUGO  - 18 ANOS                                                    
                                                                 (JUNIOR)



JOGADORES DE ÉPOCAS ANTERIORES


                        
          CARECA - 28 ANOS                        ALEX - 33 ANOS                     NUNO 31 ANOS       


                
                                            BRÁS - 33 ANOS          ADILSON - 23 ANOS         BATISTA - 36 ANOS

    
CHEGADOS ESTA ÉPOCA AO CLUBE

                                     
                   FORMIGA-35 ANOS       BATALHA - 33 ANOS           PINA - 29 ANOS   
                               (UM REGRESSO)

                                  
             FRUTUOSO 32 ANOS       MAMADU 19 ANOS         MATEUS 26 ANOS



                                         
                                BALDÉ - 20 ANOS                  DIDI - 36 ANOS
                                                                          (UMREGRESSO)                                 (


HOQUEI CAMPO

   
Atravessamos um bom momento e estamos a um passo de entrarmos no playoff para apuramento do campeão.
   


FUTEBOL FEMININO




NO MITICO ESTÁDIO NACIONAL  LÁ ESTAREMOS NO 
14 DE MAIO DE 2011

NA
FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL DE FUTEBOL FEMININO

É mais uma página da história deste Clube que se escreve com mérito e com muito trabalho de todos que o compõem e se dedicam de forma benevola às actividades deste baluarte do desporto português