quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

BENFICA JÁ NÃO É O QUE ERA!

A FREGUESIA DE BENFICA, foi em tempos uma zona habitacional em que todos nos conheciamos. Lembro-me perfeitamente desses tempos. Saimos à rua e conheciamos toda a gente, se acontecesse de manhã a nossa boca não se fechava ... bom dia ... bom dia ... bom dia ... Na verdade na década de 60 era o que acontecia.

Os tempos foram-se modificando e BENFICA deixou de ser o que era.  Esta terra que no tempo das Metalurgicas, da Fábrica Simões, das Tintas Atlantic e de outras industrias que por aqui existiam,  era muito mais fraternal e solidária. O desaparecimento do tecido industrial modificou e transformou este local que nasceu e sobreviveu durante várias décadas sob o signo de uma comunidade especial, que nos alegrava e nos orgulhava.

A Igreja da Nossa Senhora do Amparo e o Clube Futebol Benfica, quiçá, serão as Instituições mais antigas de BENFICA, a quem efectivamente toda a população de outros tempos e a actual, muito devem, por razões naturalmente óbvias e cada qual com a sua matriz.

Mas como atrás refiro, BENFICA JÁ NÃO É O QUE ERA.. Há dias, trabalhadores de uma grande Empresa sediada em BENFICA, realizou um Convivio para assinalar a ´epoca que atravessamos, no Restaurante do Clube e eis que de imediato a Policia é chamada por causa do barulho que pessoas decentes e ordeiras faziam. Incrivel! 

Eu próprio ao tomar conhecimento da situação e porque existem muitos sócios do Clube nas imediações das nossas instalações, inclusivamente meus familiares, informei-me e ninguém se apercebeu de tal coisa.  Isto não era preocupante se fosse a primeira vez, o que poderia revelar que cada maluco e tarado tem o seu dia, mas o facto é que somos constantemente incomodados com estas situações, basta para isso que funcione a aparelhagem. 

Quero crer que alguns tiraram o passaporte para a QUINTA DA MARINHA, mas o autocarro trouxe-os para um Bairro. Coitados. Onde ele deviam viver sei eu bem ... Mas pouco me importa esta gente soft

    
   

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

EIS DE NOVO, UMA VELHA/NOVA QUESTÃO: AS EQUIPAS B

O professor Pedro Mil-Homens defendeu a semana passada, no jornal A Bola, um novo projecto para os Quadros Competitivos, versando nomeadamente sobre equipas B.

Tenho a maior admiração pelo professor Pedro Mil-Homens, por isso com o devido respeito não posso estar de acordo com a sua opinião. E porque a discussão está lançada, deixo aqui um artigo de opinião que escrevi em Janeiro de 1999.
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UM OLHAR CRITICO SOBRE AS EQUIPAS B
Janeiro de 1999

Tenho a certeza que muitos não estão de acordo com as minhas ideias acerca da criação das equipas B. Mas como tenho um capital de confiança, quando opino sobre  estas questões do futebol, por força da razão que o tempo me tem dado, atrevo-me mais uma vez, como noutras ocasiões a remar contra a maré.

 Fala-se muito na formação, mas creio que esta não é a melhor forma de trabalhar nesta área, porque tenho quase a certeza que quando for preciso meter algum craque, para evitar uma descida, é  preterido aquele ou aqueles que neste momento estão a servir como argumento para a formação destas equipas.

Quem são os clubes que vão ter equipas B,s? Doutra maneira quem são os clubes com condições económicas para ter uma equipa B?

Noutros tempos existiram os campeonatos de reservas e acabou-se porquê? A razão fundamental foi o aspecto económico.

As equipas de reservas eram formadas na base dos jogdores oriundos dos juniores e no entanto os clubes não suportaram as despesas. Mas essa para mim não é a questão fundamental, na medida em que o mais importante é a dignidade que deve existir no desporto e não concebo que um campeonato nacional da II Divisão B, esteja sujeito a oscilações de acordo com a pretensão deste ou daquele clube. Penso que não tem lógica nenhuma esta situação. Uma II Divisão B, já envolve alguma responsabilidade e não pode estar sujeita a este tipo de situação.

Creio que não vão ter muito futuro estas equipas.

Poder-me-ão dizer que em Espanha, por exemplo, elas existem, mas tenho que repetir que as condições são outras. Há mais dinheiro, há mais estruturas, no fundo há outro tipo de condições e portanto não se pode de forma alguma importar modelos, como já tenho dito noutras ocasiões.

As equipas B´s tinham algum cabimento se fosse possível organizar um campeonato em que só essas equipas pudessem participar, isso sim, mas todos sabemos quanto isso é inviável, pelas razões já aduzidas atrás.

Penso que a colocação de jogadores em que se preveja algumas potencialidades em clubes com objectivos bem determinados, das divisões secundárias, seria a medida mais acertada para a evolução desses jogadores. O empenhamento e os objectivos  seriam diferentes , mais motivadores e mais interessantes.

Jogar numa equipa B, salvo uma ou outra excepção, vai ser um pesadelo, embora inicialmente, exista por parte do atleta uma enorme expectativa em ascender à equipa principal. Para  muitos vai ser o cemitério de muitos sonhos, ao pensarem que vão atingir o estrelato. Vamos ver se assim não vai acontecer.

Vai existir também da parte dos considerados grandes clubes, uma corrida aos mais pequenos para irem buscar um ou outro jogador que se "mostre".

Se estas equipas têm como principio a defesa da formação, pelo menos é isso que os defensores das mesmas defendem, o regulamento não devia permitir que a sua composição fosse composta por jogadores para além dos 23 anos e sobretudo por jogadores de nacionalidade estrangeira. A não ser assim os fundamentos não são verdadeiros e o processo está inquinado.

Penso ainda que um jogador tem  uma fase de maturação, decisiva, entre os 18 e os 20 anos, mas não será numa equipa B, porque não acredito que todos os restantes elementos estarão ao mesmo nível, ou seja, nem todos têm potencialidades para vingarem no futebol ao mais alto nível e portanto reafirmo o que para trás já ficou dito, a solução ideal para os que mostrem qualidades será rodar noutro clube com condições para o seu desenvolvimento.

Não acredito nas equipas B´s. Esta é a minha opinião e o futuro dar-me-á razão com  toda a certeza.        
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Esta opinião foi escrita há 11 anos.  Hoje escrevia o mesmo. O que é notório é que o tempo deu-me razão.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O NATAL TEM DESTAS COISAS


Estes dias por que passamos, são de paz, de afectos e de lembrança. Mas servem também e ao mesmo tempo para testar as amizades e relacionamentos, produzindo assim um efeito de análise aos comportamentos e procedimentos ao longo da nossa vida.
Nunca tinha pnsado num teste desta natureza para aquilatar das minhas amizades que têm perdurado pelos anos fora. Não desperdicei esta oportunidade para as contabilizar e fico contente por saber que são muitos os amigos  que neste dia me telefonam, enviam-me mensagens por telemóvel ou mesmo através da internet.
É uma satisfação pessoal, receber provas de amizade de ex-atletas do meu clube, de  dirigentes desportivos, que não misturam jogos com amizade, de treinadores, de gente do futebol, de pessoas de outras áreas, de colegas de profissão. Enfim ...
Aquelas com origem de gente ligada ao futebol, têm um significado muito especial, são reveladoras que há gente de sentimento, de caracter, de grandeza moral. Registei e ao fim de tantos anos envolvido nesta tarefa de dirigente, satisfaz-me, preenche-me o orgulho, sinal de que fui sabendo conquistar amizades verdadeiras e sinceras.
Aqui fica este apontamento como um gesto de fraternidade e de afecto a todos aqueles que tiveram a gentileza de se lembrarem que a amizade é um valor inestimável. 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

AS MALEDICÊNCIAS DO COSTUME, QUE O MESMO É DIZER O DESCONHECIMENTO PROFUNDO SOBRE A MATÉRIA


A maledicência instalou-se no futebol, sendo contudo, este um problema da nossa sociedade.

 No futebol a inveja acompanha de perto o desconhecimento, isto é, ouvem-se comentários de gente que não conhece minimamente os regulamentos nem a verdadeira envolvência do mesmo. Não sendo nenhuma ciência oculta há contudo  prodecimentos,  pormenores, regras, relacionamentos, que são impares, são distantes de outras actividades e é  participando na orgânica que se obtem algum conhecimento.

Alguns dos nossos comentadores desportivos há falta de assunto real e interessante lançam para a opinião pública factos de nulo interesse, muitas vezes atoardas que envenenam o ambiente desportivo.

Veja-se, como exemplo, a questão dos estatutos da Federação. A imprensa, sobretudo a desportiva, tinha a obrigação deontológica de informar correctamente a população do futebol, para não se ouvir, como eu já ouvi "condenar-se" o Presidente da FPF pelo facto do imbróglio que se criou com a não aprovação de novos estatutos para a Federação em obediência à lei já publicada. É evidente que isto é uma maledicência. É evidente que isto tem um objectivo. É evidente que isto envenena o ambiente e é evidente que desta maledicência  resulta o desconhecimento, razão essa, porque existem pessoas que escrevem, que opinam sem qualquer fundamento mas nem por isso deixam de macular a imagem de pessoas que honestamente e com capacidade têm dado o melhor de si ao futebol.


MAIS DESPEDIMENTOS... MAIS UMA FÁBRICA A ZARPAR


Razão tinha eu quando há dias escrevia aqui sobre o investimento estrangeiro.

A DELPHI está em Portugal há 20 anos. Tem vindo a reduzir a laboração em Portugal deslocalizando para outros países algumas das suas fábricas. 

E a pergunta aqui fica. Quanto teria recebido a DELPHI para se instalar em Portugal? Em 20 anos as mordomias recebidas pela DELPHI teriam sido compensadas em beneficio da nossa economia? Ou será que estes despedimentos não vão ter reflexos na nossa Segurança Social?  

Poder-se-á dizer que durante 20 anos deram empregue a milhares de trabalhadores, mas e agora as consequências do desemprego desses milhares de pessoas quem as assume? Claro que muitos vão encontrar dificuldades de colocação devido à idade. 

Era bom que os portugueses se interrogassem sobre estas matérias e soubessem a fundo do tipo de contratos que se fazem com estes Impérios Financeiros para saberem se não estamos a ser ludibriados de forma encapotada.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A MINHA HOMENAGEM

AURÉLIO MÁRCIO


UM  BOM HOMEM .

Tive o privilégio de  conviver com este homem. Um dia convidei-o para almoçar no Futebol Benfica e trocámos algumas impressões sobre futebol. Escrevi um texto acerca dos Quadros Competitivos e como a  opinião dele se enquadrava com a minha, utilizei umas linhas retiradas de um escrito dele acerca do mesmo assunto.

A vida é isto.  Descanse em paz, amigo.

DIRIGENTES E DIRIGENTES

No domingo, no jogo com o LOURINHANENSE, conheci meia duzia de dirigentes que me apraz registar, aliás, faço questão de dizer que ao contrário daquilo que por aí se diz dos dirigentes desportivos, tenho constatado que existe um bom número de homens com H.

Com penaltis ou sem penaltis, com derrotas, empates ou vitórias, os bons dirigentes entendem-se e se  o desporto é uma escola de virtudes eu quero pertencer a ele, por isso àquele ou aqueles que se servem do futebol para mostrar o seu caracter, ignoro-o(s) em toda a linha.


Já vivemos o espírito natalício, por isso para todos os meus amigos e felizmente são muitos, aqui vai o meu abraço fraternal, de consideração, de amizade e de respeito. O mesmo vai impregnado de desejos de um FELIZ NATAL e UM ANO NOVO cheio de saúde, são estes, sem pieguices os meus votos sinceros.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DEBATE FRANCISCO LOPES/CAVACO SILVA


CAVACO SILVA,  não estaria, provavelmente,  há espera de um opositor tão bem preparado.

 Foi um debate vivo e interessante. 

FRANCISCO LOPES, esteve bem e atrapalhou    CAVACO SILVA  


AGORA É O INVESTIMENTO QUE ESTÁ NA ORDEM DO DIA

Isto vai por ciclos.

 Agora a toda a hora ouve-se na comunicação social falar de investimento.  Normalmente pede-se, é o termo, investimento estrangeiro. E  a dúvida que me suscita é se estes investimentos que os estrangeiros vêm cá fazer se trazem riqueza ao nosso País. Isto nunca foi suficientemente explicado a todos nós, o que é sabido é que a maioria das Empresas instalam-se, recebem terrenos para o efeito, recebem mordomias em termos fiscais e ao fim de poucos anos levantam ferro e zarpam para outros lados.

Coloco a seguinte questão: Com tantas benesses concedidas, com transferências de lucros para o País de origem, com trabalhadores despedidos por força do encerramento, pergunto: Será importante para nós o investimento estrangeiro face aos factos apontados? Creio que não lucramos muito com essas opções e de facto não vi até hoje alguém apresentar um estudo sério que nos possa levar a concluir que se tratou ou trata-se de uma boa opção correr atrás  do investimento estrangeiro. QIMONDA será talvez um belo exemplo  entre muitos outros, por isso era bom que se soubesse o  DEVE e HAVER   daquela firma relativamente à economia nacional.

Os economistas "parladores"  já nos habituaram a conversas em familia, bem encenadas para parecer que cada um tem soluções diferentes . Claro que nos debates não aparece o contraditório. É um escandalo esta comunicação social, mas é o que acontece.  

Neste País de brandos costumes, continuamos a ser dominados por  aqueles que têm os seus homens de mão a defende-los e a quem lhes chamo papagaios.

Todos de nós também temos noções de economia. Somos forçados a isso e além disso, pelo menos eu sei que 2 mais 2 são 4. Salazar dizia para trabalharmos porque para pensar estava ele. Claro que foram outros tempos. Hoje pensa-se ou melhor há mais gente a pensar.

Um dia isto resolve-se.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

OS CLUBES DITOS PEQUENOS ESTÃO A PERDER VALORES... ESTÃO A PERDER A IDENTIDADE

Desde que começaram a surgir as Escolas de Futebol houve clubes que abdicaram do seu papel formador,  provavelmente por questões económicas ou porque se torna mais fácil organizarem-se e captar jovens, e  entregaram-se aos clubes chamados grandes.

Cada um  é dono do seu próprio destino, é evidente. O que prevejo é que por enquanto e inicialmente essa entrega dará os seus frutos, mas essa colheita é serôida, dá azo há perda de identidade e certamente de consequências nefastas quanto ao futuro do clube, do atleta e numa perspectiva mais abrangente do próprio futebol.

Alimentam-se algumas ilusões a um elevado número de jovens que em determinada altura do percurso da sua vida desportiva que devia  ser de formação sem carga psicológica transforma-se depois numa calamitosa decepção.

Por estes argumentos sou obviamente a favor das Escolas de Formação mas na dependência exclusivamente do Clube em cuja instalação a Escola funciona.

É UMA OPINIÃO

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

OS PONTOS NOS iii!

EM DEFESA DA DIGNIDADE DOS ATLETAS DO MEU CLUBE
Sou dirigente desportivo há cerca de 4 décadas. Sempre no meu clube de eleição que é o GRANDE - CLUBE FUTEBOL BENFICA  -  clube multifacetado, com várias modalidades, títulos nacionais em cinco modalidades e algumas participações em Torneios Internacionais, que bastante têm dignificado e enriquecido extraordinàriamente o Património Desportivo deste CLUBE. 

A minha ligação ao Clube deve-se a laços familiares  e mais tarde como praticante a jogar na categoria de Principiantes de Futebol, com 15 anos, e  ainda, hóquei campo, acumulando a prática das duas modalidades na categoria de Juniores.

O CLUBE FUTEBOL BENFICA, OSTENTA NO SEU VALIOSO PATRIMÓNIO DESPORTIVO TÍTULOS NACIONAIS  EM CINCO MODALIDADES: HÓQUEI-PATINS, HÓQUEI-CAMPO, HÓQUEI DE SALA, NATAÇÃO e FUTEBOL FEMININO. Temos siceramente muito orgulho nisso.

As nossas equipas e representações desportivas, têm viajado pela EUROPA ao longo dos anos.  BELGICA, ESPANHA, FRANÇA, ALEMANHA, GIBRALTAR são países que estão na rota das nossas equipas de futebol sénior e juvenil, de hóquei-campo, hóquei de sala, de ginástica, de futebol feminino, enfim ... isto  ilustra bem a nossa grandeza e a nossa dimensão.

Não nascemos agora. De 1895 até hoje, percorremos mais de um século de existência. Com dignidade, com grande dinâmica, com grande altruismo, temos caminhado com estes valores, através de gerações e de gente que através dos tempos têm vindo a incutir nos servidores do clube. Eu tenho muito orgulho nestes valores e por isso o homem que hoje sou, já o disse numa entrevista a um jornal desportivo, tem muito a ver com a aprendizagem que aqui tenho feito, ao conhecer pessoas de bem.

Posto isto e porque a dissertação já vai longa, mas de importância relevante, pretendo responder àqueles que nos invejam.

Há duas épocas que temos vindo "a levar"  com isto. Falo de futebol. Há adversários nossos que sempre que jogam connosco põem em causa a valia e o valor dos nossos atletas, da nossa equipa. Chega a roçar as raias da estupidez as alegações produzidas eu compreendo que há gente pequena que procuram para os inêxitos mal tratar os outros. É de facto um problema cultural e era bom que arrepiassem caminho porque se é verdade que o desporto é cultura é também verdade que para alguns não deixa de ser um mar de frustrações e  de má formação moral. Mas nem o futebol, nem o desporto são  culpados da ignorância e da falta de cultura desportiva de gente que por aqui prolifera.

Todos nós sabemos que há uma motivação especial quando jogam com o FUTEBOL BENFICA. Para alguns significará o campeonato deles vencerem este  Clube, ainda bem que assim é, pois isso só nos dá valor.

Defendam os vossos clubes com dignidade e enalteçam o futebol para bem deste, é isso que se pede e deseja.

sábado, 4 de dezembro de 2010

TODOS OS DIAS SURGEM FACTOS NOVOS QUE NÃO NOS ENOBRECEM COMO POVO, COMO NAÇÃO.

QUE DIZER A ISTO?

Portugal em segundo lugar no top das desigualdades na União Europeia.
 Outra noticia, surpreendente, também de Portugal, a que se refere aos mais ricos e aos mais pobres.

O rendimento dos 20 por cento da população mais ricos é 6,1 vezes superior ao dos 20 por cento mais pobres, concluiu a equipa coordenada pelo investigador Renato Miguel do Carmo.
 Estudo elaborado pelo Observatório das Desigualdades, que funciona no âmbito do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), contando com apoio governamental.


A primeira noticia qualquer um de nós acredita, não sofre  qualquer contestação seja de quem fôr.

A segunda é para rir  ou então está mal explicada. 

Tomemos como exemplo um ordenado de 500 euros mensais dos mais pobres, absurdamente. Se assim fosse os mais ricos ganhariam por mês 3.050 euros. 

Afinal este País não está assim tão mal em termos de distribuição de rendimentos e daqui se conclui que andamos todos enganados. Em bom rigor não é exactamente isto que o estudo nos revela, mas é quase  isto. É POUCO SÉRIO E MUITO MENOS CONVINCENTE

OUTRA NOTICIA TAMBÉM SURPREENDENTE

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, através da sua porta-voz, lamentou ontem a divulgação de "documentos roubados/subtraídos ao Governo norte-americano com objectivos pessoais e partidários" através do site da Wikileaks e sublinha a diferença entre a disponibilidade de Portugal para cooperar, no âmbito da União Europeia, numa solução que permitisse aos EUA encerrar o " dossier Guantanamo" e os "voos da CIA" que aludem ao transporte ilegal de suspeitos de terrorismo. Luís Amado tomou, aliás, a iniciativa de escrever uma carta aos restantes ministros europeus dos Negócios Estrangeiros pedindo que contribuíssem na recepção de detidos da prisão norte-americana.

Moral desta história


1 - Fez-se luz para um caso que já se sabia que existiu.
2 - Julian Assange, corre agora o risco de ser detido, não por ter revelado aqueles documentos mas porque ser violador.
E assim vai o mundo...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

DIA DA RESTAURAÇÃO


1º DEZEMBRO - DIA DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA


Em 1640, no dia de hoje, os portugueses terminaram com o jugo de 60 amos da Dinastia  Filipina de Espanha


Um povo que não conhece o seu passado, não pode estar preparado para enfrentar o futuro com coragem e determinação.
Quantos portugueses sabem o que representa o 1º de Dezembro?

MAIS UM A PRONUNCIAR-SE SOBRE A GREVE

Este senhor, que se diz poeta, opina hoje no Diário de Noticias  sobre a Greve. Tem todo o direito, que a democracia lhe concede, de dizer disparates.

Pretencioso como é e convencido ainda mais, podia evitar de se pronunciar sobre uma matéria que não domina. Não sei se é bom escritor ou não, pouco me importa uma  coisa ou outra e quando leio o seu artigo sobre a Greve, claro está que me apetece perguntar-lhe se  se encontrasse na situação de milhares de trabalhadores qual seria a sua opinião?

Quem tem a barriguinha cheia; a palavra solidário não faz parte do seu dicionário;   quem já teve dezenas e dezenas de cargos políticos, ao longo de duas ou três décadas,  posiciona-se no lado oposto àqueles que vêem as suas reformas diminuirem; os ordenados reduzirem; outros irem para o desemprego, enfim ...

Moralistas destes é o que por aí não faltam, mas este também ajudou a construir este descalabro, todavia, vive bem, está anafado, os  outros ... os outros ... que se lixem. Esta é a moral desta "gente bem".