terça-feira, 31 de março de 2009

UM PAIS À DERIVA

Não utilizo a palavra de honra, tão corriqueira ela é e tão pouco respeitada que já não tem qualquer significado para a sociedade, mas ... que é verdade que estamos a atravessar um período bastante dificil da nossa vida colectiva é um facto. As suspeições abundam, os processos que decorrem nos Tribunais não têm fim, outros prolongam-se no tempo até ficarem "fora de prazo", há também decisões judiciais que ninguém consegue compreender, o Carlos Queirós passou de amado a odiado, as fábricas fecham e são milhares a irem para o desemprego, os assaltos proliferam,os crimes são dos mais horrendos que jamais se praticaram, os ordenados não chegam para viver os 30 dias do mês, a classe média está a desaparecer, as leis não são estaveis alteram-se de acordo com o interesse de alguns no momento, a educação não melhora, os professores protestam, os trabalhadores saem à rua em sinal de protesto por melhores condições de vida, a relação familiar está a desaparecer, os horários de trabalho com o novo código de trabalho cria dificuldades às familias, enfim... este é quase um País inventado, mas é o nosso, é Portugal que amamos,o que não invalida que não reconheçamos que está à deriva.

domingo, 29 de março de 2009

AI ESTÃO OS TREINADORES HABITUAIS

Acabou o jogo PORTUGAL-SUECIA. Não ganhámos! E não ganhámos porquê? Porque os treinadores ficaram na bancada, pela simples razão de que o banco onde se sentam os técnicos e os jogadores suplentes só têm acomodação para 12 elementos.Residiu ai de facto o problema da selecção nacional. Com tão bons técnicos que estou a ouvir nas televisões e rádio, que foram os que ficaram de fora, é claro que o resultado só podia ser o 0-0 e vá lá não termos perdido o jogo ainda foi uma sorte. O Madail teve culpa. Pois claro! Primeiro porque escolheu o Carlos Queiroz para treinador e este em vez de pedir conselhos aqueles que não se podem sentar no banco,não senhor, entendeu que ele é que manda e portanto como egoista não pede conselhos a ninguém e depois fala em azar. Então o homem com tantos treinadores na bancada quis resolver o problema sózinho!? Foi bem feito não ter ganho. Eu, bem eu, tenho a certeza que só não ganhámos porque o pessoal da bancada não executou uma unica subsitituição nem fez uma rectificação em termos estrategicos, ora assim não se ganha a ninguém. Mas ainda há mais, então porque razão o Madail,quando a bola cruzou a pequena área da Suécia, por várias vezes, ele em vez de estar sentado nos camarotes porquê que não entrou em campo para empurrar a bola para dentro da baliza? Vai sendo tempo de criarmos outro tipo de cultura desportiva. No futebol há três resultados possiveis e por isso, como do outro lado estão os outros que tal como nós também querem ganhar um daqueles resultados é o obtido.

sábado, 28 de março de 2009

O PROFISSIONALISMO NO FUTEBOL

Em 29 de Maio de 1963 a Revista Semanal Desportiva "A Marca", publicava uma entrevista com um dirigente do Belenenses, Manuel Trindade, cujo título "O PROFISSIONALISMO REVOLUCIONOU O FUTEBOL SEM FUNDO FINANCEIRO PARA MUITAS ILUSÕES". Este era o título da entrevista, que começa assim: "O profissionalismo não pode ser para os clubes portugueses uma fonte de beneficios, porque o nosso futebol é deficitário.Cremos que se vive numa ilusão, porque o profissional precisa de ser pago mensalmente e a quase totalidade dos clubes de Portugal possui recursos insuficientes." Em 1963 já a questão do profissionalismo do futebol em Portugal era uma questão que estava na ordem do dia. Hoje, ou melhor, este foi desde sempre um problema do futebol português, todavia, a diferença é que no momento actual arranjou-se várias desculpas para este efeito, nomeadamente a qualidade do futebol, a organização, as arbitragens, a corrupção, etc etc etc. Eu extrai daqui duas conclusões. A 1ª é que já tenho uma certa idade e portanto conheço estas maleitas há mais de quarenta anos; a 2ª É a confirmação de que sempre existiu este tipo de dificuldades, mas a imprensa, para além de ser em maior número no momento presente, é um facto também que é mais agressiva, provavelmente pela sua dimensão. Não se pode inferir daqui que eu estou de acordo com a situação actual, nada disso, quero isso sim é demonstrar que o mal já vem de trás e nunca se tentou pôr cobro a estas situações, ou alterar regulamentos que permitam que os profissionais recebam atempadamente. No Congresso do Desporto apresentei um Quadro de vencimentos e subsidios para todas as divisões que, admitindo alguma rectificação, resolveria o problema dos salários em atraso. Mas quem sou eu?

quinta-feira, 26 de março de 2009

CONFIANÇA PARA A 2ª FASE

Vamos entrar na 2ª fase deste malfadado campeonato. Não só a competição da III divisão mas também a II divisão, são campeonatos que têm merecido o mais vil desprezo pelas estruturas competentes do futebol nacional, o que é inaceitável por falta, em primeiro lugar de solidariedade e em segunda análise de respeito pelos clubes que militam nestes campeonatos, os quais são a base da pirâmide do futebol nacional e com resultados bastante palpáveis na descoberta de valores para o futebol português.Infelizmente estes clubes não acordaram apesar de bem avisados por nós. Bem, mas como a vida continua é preciso estarmos preparados para esta fase que é decisiva para a manutenção. Nesta perspectiva, reuni hoje com os jogadores com a intenção de lhes chamar a atenção para a importância dos jogos que se aproximam e ao mesmo tempo transmitindo confiança nas capacidades que a equipa tem para fazer uma boa prova que nos permita terminar a competição num lugar que assegure a manutenção, objectivo principal desde o principio da época. Mentiria se não dissesse que senti entusiasmo e confiança da parte de todos os jogadores e fiquei com a convicção que o sentimento de todos é a determinação na concecussão do objectivo. Sai da cabine com muita confiança e estou crento que com mais atenção não vamos cometer os erros que na primeira fase aconteceram. Confiança - Força - Bravura, sendo a nossa sigla é de facto o que se exige mais do que nunca neste momento.

terça-feira, 24 de março de 2009

A CRISE DO FUTEBOL

Estive atento ao debate, sobre a crise do futebol, no programa "PROS E CONTRAS". Salvaram-se, em meu entender, algumas ideias apresentadas pelos representantes dos clubes,pois estes ao fim e ao cabo é que sabem as linhas com que se cosem, como soe dizer-se. Ouvi afirmações, sobretudo por parte dos jornalistas presentes, que venho ouvindo há já alguns anos ... um bom par de anos ...as quais por muito que custe a muitos não são exequiveis.Os homens que ali estavam em representação dos clubes sáo recentes na gerência dos mesmos, portanto nem se pode dizer que estão ultrapassados ou que estão há muito tempo à frente dos seus clubes, situação tantas vezes citadas pelos jornais e por meros espectadores do futebol. Obviamente que há pessoas que estão longe da realidade porque há situações que se entroncam umas nas outras, como me pareceu ser essa a explicação que o Dr Soares Franco quis dar. Por isso algumas criticas ou sugestões, apresentadas naquele programa estão mais que escalpelizadas, ou se quiserem vêm sendo escalpelizadas ao longo dos anos, mas as situações mantêm-se e hão-de manter-se porque por muitos argumentos que se utilize o problema e a crise do futebol português assenta apenas e só em dois vectores: económico e populacional. Naturalmente que um e outro vector têm correspondência, isto é, fraca densidade populacional logo fraco poder económico dos clubes. Portugal tem cerca de 10 milhões de habitantes. As cidades que "suportam" os nossos clubes da I LIGA,em termos populacionais,à excepção de Lisboa e Porto, têm um pouco mais de 100 mil habitantes, existindo um numero significativo muito abaixo das 100 mil pessoas, facto que tem implicações nas receitas e nas assistências. Há uns anos fiz um estudo sobre a massa associativa dos clubes (I LIGA), estabelecendo uma relação entre a população local e o número de sócios e cheguei à conclusão que a percentagem de associação rondava os 2%, ora isto explica de certa forma as diminutas assistências aos jogos. Evidentemente que existem outros factores determinantes que seria fastidioso estar a escalpelizar aqui. Evocar os preços dos bilhetes, os horários dos jogos, a falta de qualidade do espectáculo, a corrupção, a falta de transparência, a falta de competitividade, enfim, tudo isto se ouve há mais de 20 anos, como atrás já deixei explicito e há alguns senhores que têm soluções para tudo, mas por exemplo relativamente aos horários dos jogos é preciso perceber que para receber o dinheiro das televisões, que sem ele não era possível haver futebol profissional, os dias e os horários são determinados pelas televisões; da mesma forma que os preços dos bilhetes é também uma falsa questão, pois já tem havido clubes que aproveitando um evento qualquer até abrem as portas do Estádio e nem por isso ele ou eles se enchem; a competitividade é também outro tema que não é preciso recuar muito para observarmos que o campeonato português em termos de competitividade não fica a dever nada aos outros campeonatos da Europa basta que se analise os campeonatos que estão a decorrer;quanto ao resto o que acontece em Portugal é precisamente o que acontece em qualquer País da Europa. É só em Portugal que há ordenados em atraso?É só em Portugal que há arbitragens que deixam dúvidas? É só em Portugal que jogos não têm qualidade? Enfim muitas outras interrogações se poderiam fazer,mas a verdade é que não há nenhum País na Europa que tenha tantos programas durante a semana a se dedicarem ao futebol e a critica assenta sempre nos aspectos negativos, mesmo que eles não existem, procura-se desvirtuar os bons exemplos que existem. Em que País existem 3 jornais desportivos diários? Está tudo dito!

segunda-feira, 23 de março de 2009

76ANOS DE EXISTÊNCIA-76 ANOS PRESTIGIANTES

Faz hoje 76 anos que uma Comissão constituido por António Joaquim Félix, António Alberto Caratão Marques, José de Freitas Moura, João Melo, Domingos José Ferreira, Mário Leão, António Antunes Perna reorganizou no dia 23 de Março o GRUPO FUTEBOL BENFICA. Dizia a Comissão no documento que "...Grupo que em tempos idos tão gratas recordações nos deixou e o qual, estamos certos, continuará a honrar as suas antigas tradições." Ora, o GRUPO FUTEBOL BENFICA que teve origem no final do século XIX, mais propriamente em 1895, veio a mudar o nome para CLUBE FUTEBOL BENFICA por força da Constituição da República Portuguesa, mas o mais importante de tudo é que este Clube chegou ao momento de hoje e assistiu a "falecimentos" de outros clubes que não resistiram às vicissitudes do tempo e às dificuldades e este espaço de tempo que já vivemos constitui a primeira vitória deste Clube, porque no seu seio houve sempre gente com valor que foi mantendo esta chama que aqueles sete homens lançaram as sementes um dia ao reabilitar o já prestigiado GRUPO FUTEBOL BENFICA. Foi um caminho não isento de escolhos este até agora vivido, mas não é menos verdade que tem sido empolgante , dignificante e glorioso. Muitas figuras do desporto nacional por aqui têm passado ou têm nascido, facto que nos enaltece e que revela a importância deste Clube no contexto do desporto nacional. Por isso aqui fica, com grande orgulho meu, os pergaminhos deste Clube e fica a certeza que este caminho que encetamos há mais de 100 anos não é para morrer, é um caminho que enfrentamos com certezas e grande convicção de sucesso.

quinta-feira, 19 de março de 2009

É PRECISO TER LATA

No percurso da minha vida, para além de outras atribuições que me foram conferidas quer de âmbito social ou associativo, desempenhei funções sindicais. Fui durante um mandato de três anos sindicalista, na Comissão Sindical do Banco Totta & Açores. Antes de assumir aquelas funções, que desempenhei com grande empenho, aliás, o que sempre tenho feito nas tarefas que tenho desempenhado neste espaço de tempo que já vivi, participei em manifestações não autorizadas, portanto antes do 25 de Abril, quando o Sindicato dos Bancários dirigido pelo melhor sindicalista de todos os tempos, Daniel Cabrita - não quero de forma alguma desconsiderar outros sindicalistas sobretudo o Carvalho da Silva - enfrentando a ditadura, teve o mérito de unir uma classe, na altura considerada previligiada, de desafiar o Poder Politico vigente, trazendo para a rua milhares de trabalhadores em defesa das suas legitimas aspirações. Foram tempos gloriosos do sindicalismo português esses que se viveram naquela época. O Sindicato dos Bancários foi um dos que fez parte da formação da CGTP-Intersindical Nacional, quer isto dizer que esta Central foi caldeada na luta contra a ditadura. Depois do 25 de Abril, conheci muitos revolucionários que não os vi tomarem posição na época em que foi necessário andar pela Rua do Ouro, Rua Augusta ou Rua dos Sapateiros a correr à frente da Policia para não ser atingido pelos bastões que a Policia usava para nos afastar. Passados estes anos todos aparece agora um Primeiro Ministro com um discurso semelhante ao daquela época, usando expressões como sendo os comunistas que instrumentalizam a Intersindical para estas acções. Falta sensibilidade democrática ao senhor Primeiro Ministro e falta-lhe reconhecer o papel da UGT desde que a mesma se formou e como se formou. Pergunte aos seus camaradas do PS como é que o Sindicato dos Bancários foi parar às mãos da UGT e a manobra que então utilizaram para se desfiliar da CGTP e transferir-se para a UGT. Isso sim é que foi instrumentalização e investimento que as forças à direita do Partido Comunista Português fizeram para ter uma organização que se opusesse aos legitimos interesses dos trabalhadores. A UGT e João Proença têm cumprido o seu papel de forma excelente, isto é, em Sede de Concertação Social , em principio aparentemente posiciona-se sempre contra qualquer medida, depois acaba por estar de acordo. Não há nenhuma medida que seja nociva aos interesses de quem trabalha que a UGT tivesse votado contra, Sócrates sabe bem disso, por isso usa a hipocrosia e ofende todos aqueles que mais n ão fazem do que defender os seus direitos. UGT e SOCRATES é tudo a mesma coisa.

NÃO POSSO CALAR A MINHA INDIGNAÇÃO

Hoje ou melhor ontem, uma vez que já escrevo depois da meia noite, causou-me alguma indignação uma afirmação que ouvi da boca de um economista. Não discuto se aquilo que ele opina todos os dias ao microfone do Rádio Clube, sobre questões económicas, embora discordo das suas análises, mas este é o campo dele e por isso dou de barato acerca das suas análises politicas/económicas, é óbvio que a apreciação está sempre condicionada ao quadrante político onde o opinador se insere. Até aí está tudo bem e portanto não estando de acordo com Camilo Lourenço sobre os aspectos económicos, já não posso deixar de questionar e lamentar a afirmação que ouvi hoje aos microfones do Rádio Clube, ele afirmar que falta experiência ao Rui Costa para dirigir o balneário do Benfica. Devo dizer que fiquei estupecfacto, mas acrescento também que já nada me admira nesta porção de terra plantada a beira mar, que é o nosso País, o qual nasceu sobre o signo da maledicência em que cada um de nós critica o outro por vezes sem conhecimento da matéria mas de facto é um problema transversal a toda a sociedade portuguesa. Qualquer um de nós sem conhecimento deste ou daquele assunto, assumimos uma critica intensa aquilo que não conhecemos profundamente. O Camilo Lourenço afirmava hoje que o Rui Costa provou ter pouca experiência para dirigir um balneário. Fiquei deveras indignado com esta afirmação, pois se o Rui Costa que jogou n de anos ao mais alto nível não tem experiência, então eu pergunto quem é que tem? Com o prestigio que o Rui tem junto dos sócios do Benfica e a simpatia que ele tem no meio futebolistica nacional esta afirmação constitui no minimo uma acto de provocação ao mais baixo nível e revela também que este senhor sobre futebol é um zero, pois o futebol não pode ser visto, sendo uma industria como hoje se afirma, mas naturalmente com as devidas excepções dadas as suas especificidades. Não é assim? Eu gostava de ver estes economistas dirigir um Clube, já tenho visto, ó se tenho ... mas os resultados não melhoraram por uma razão simples, porque o futebol é uma actividade sem paralelo com qualquer outra, por isso o Camilo Lourenço que se dedique aos números e deixe de fazer análises acerca daquilo que não domina. Que o futebol está cheio de doutores é um facto como também é um facto que são esses doutores que têm complicado a vida aos clubes com as suas teorias. Será que o Camilo Lourenço com a sua teoria quereria dizer que em vez de Rui Costa o Sport Lisboa e Benfica devia ter à frente da principal equipa de futebol um economista? Se calhar era. Há muita gente a falar de futebol, sem saber o que dizer e depois dá estas barracada. Já me habitueoi a estes dislastes. Vamos ter que conviver com isto.

domingo, 15 de março de 2009

GRANDE DECEPÇÃO

Há alturas em que devemos ser contundentes. Dizer aquilo que sentimos, publicamente, é uma forma de chamar a atenção e de responsabilizar, neste caso, a equipa de futebol sénior. Com toda a franqueza esperava que esta deslocação ao Cacém constituisse o regresso às vitórias. E bem necessária era uma vitória na penultima jornada desta 1ª fase do campeonato. Para se ganhar jogos é necessário jogadores com atitude. No Cacém faltou-nos atitude, não generalizo, mas também não aponto quem não esteve à altura de representar este Clube. Temos todos que ser mais exigentes com nós próprios, o nome do Clube assim o exige. Á Direcção compete determinado tipo de trabalho que executa com empenhamento. Aos atletas exige-se, também empenhamento, sacrificio, concentração e atitude, que tem depois uma tradução final que é a responsabilidade. Estes são os ingredientes necessários para uma boa prestação, isto faltou no Cacém. Assim não se ganha a ninguém. Fica o alerta e ficamos por aqui.

sábado, 14 de março de 2009

A GRANDEZA DO CLUBE MANIFESTA-SE PELAS REALIZAÇÕES

FERNANDO BRITO, o homem das grandes realizações, prepara mais uma grandiosa festa que procura comemorar várias efemérides no mesmo dia.
A data apontada é o dia - 28 de Maio - 5ª Feira. A “ideia” é, não só reviver o “Passado” mas, também sinalizar o “Presente” e, projectar o “Futuro”. Assim, o esboço da “Festa” poderá ser: 17,30 – Na Igreja Paroquial – Nª. Srª. do Amparo – Missa por alma dos elementos ligados ao Hóquei em Campo do Cl. Fut. Benf. nos últimos 60 anos, já falecidos (atletas, dirigentes, técnicos e ou simples adeptos); 18,30 – RINGUE A - Jogo do “Futuro” (miúdos dos 13 aos 16 anos) RINGUE B - Jogo do “Presente” (os actuais atletas Séniores) RINGUE A (ou B) – Jogo do “Passado” (atletas Veteranos). 20,30 – J A N T A R Neste dia celebramos uma série de datas “redondas” evocativas de enormes feitos do Hóquei em Campo do CLUBE.
Como: 60 ANOS – das participações em 1949 – nos Torneios Internacionais de Bruxelas e Vigo. 50 ANOS – da conquista do 7º. Título de Campeão Nacional de Hóquei em Campo (só 20 anos depois voltariamos a ganhar tal Título).
40 ANOS – da 2ª.participação do Hóquei em Campo do CLUBE FUTEBOL BENFICA no “Torneio Internacional de La Baulle” (ficámos em 6º. entre 16 equipes de diversos Países) 35 ANOS – (não se trata de uma data “redonda” !...) – da participação de 4 Atletas (Eduardo Augusto, Zé Manel, Jaime Francisco e Fernando Brito) na Selecção Nacional, que participou no 1º. Campeonato da Europa da Modalidade – em Madrid – Espanha. 30 ANOS – da conquista do 8º. Título de Campeão Nacional (nunca mais voltámos a ser Campeões Nacionais). No mesmo ano ganhámos a 1ª. TAÇA DE PORTUGAL São feitos que engrandeceram o Clube e o facto deste ano se conjugarem todos eles em datas "redondas" não se podia perder esta oportunidade, até porque, por exemplo, relativamente a 1949 há apenas um sobrevivente, Paulo Ferreira. Vamos todos esperar que este atleta possa estar presente para poder representar aquela geração que tanto dignificou o nome do Clube. É de facto uma bonita realização e tendo o certificado do Fernando Brito é de esperar uma grande realização. Só um Clube grande pode ter este passado e estes valores e quando o Brito me abordou neste sentido pus-me logo à disposição para colaborar porque percebi a grandeza e o significado da iniciativa.
È pois com orgulho que estarei presente nesta celebração.

quarta-feira, 11 de março de 2009

A QUESTÃO PSICOLOGICA FACTOR DETERMINANTE NO DESPORTO

Hoje a conversa do dia foi a goleada que a equipa do Sporting sofreu em Munique. Houve análises para todos os gostos. Desde criticas ao Paulo Bento, a jogadores sem nível para representarem o Clube, enfim... Esta derrota serviu para lançar farpas em todos os sentidos. A estrutura e a Direcção também vieram para as bocas do Mundo. Não vou usar aquele provérbio popular "casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão" porque não consta que o Sporting tenha salários em atraso. A qualquer um, mesmo não sendo do Sporting custa aceitar uma derrota tão volumosa quanto esta, mas o futebol é pródigo em surpresas e quando há fragilidade na estrutura que compõe a organização, diz-me a experiência, que essa fragilidade se transmite rapidamente aos interpretes em que todos focalizam as atenções, neste caso está portanto a equipa de futebol. Não há equipa que resista a tanta contestação. O Sporting é muito frágil estruturalmente no ambiente que rodeia a componente desportiva. Razão tinha o Paulo Bento quando há dias dizia que a massa associativa do Benfica era diferente, que apoiava a equipa mesmo quando esta estava numa situação menos boa e é um facto. Na verdade, não existe grandes razões para a massa associativa do Sporting se manifestar como o tem feito, injustamente, atirando farpas em todos os sentidos, quando a época de certo modo ainda não está perdida. Uma palavra para Paulo Bento. Conheço o Paulo Bento, razoavelmente, sei que tem um perfil psicológico bastante elevado e esta derrota não é mais do que um resultado negativo na sua carreira, mas só isso, porque o Paulo é forte e a esta hora já ultrapassou esse jogo menos feliz. Sucede a todos. Neste momento, pela pressão, todos estão sujeitos a um grande desgaste psicológico. Os jogadores, esses, com o decorrer dos jogos vão-se recompondo. Os responsáveis do Clube continuam a sofrer com os traumas da derrota ou das derrotas, o que provoca muitas vezes desequilibrios em termos de bem estar e de saúde, por isso nessas alturas o perfil psicológico é importante e decisivo, para poder suportar a pressão vinda de fora. Não é fácil ser dirigente em Portugal, os dirigentes são muitas vezes injustiçados e caricatamente até sucede que recebem criticas do seu clube e dos adversários. Tenho-me visto muitas vezes em situações semelhantes por isso sei bem o que custa digerir a maldicência, a mentira, a provocação e as culpas que nos são atribuidas sem que para isso tivessemos feito alguma coisa, que não fosse emprestarmos os nossos melhores esforços no sentido de conduzir os clubes a bom porto, daí este meu escrito que visa prestar homenagem a todos os dirigentes desportivos deste País que sofrem na pele a consequência da sua dedicação e empenhamento a causas tão nobres como é esta de ser dirigente desportivo.

DESTAQUE

De propósito deixei ficar de fora das referências que fiz no artigo anterior, um nome. Um homem que o FUTEBOL BENFICA só lhe pode pagar com gratidão, porque o trabalho por ele elaborado não tem preço. O senhor arquitecto VITOR ALBERTO é um verdadeiro amigo que o destino das coisas, porque há sempre uma razão, nos aproximou e se há cerca de 20 anos que nos conhecemos é porque há 20 anos que este projecto nasceu, com ele se intensificou uma amizade que se prolongou e que deu este fruto que saboreamos agora com grande satisfação. Ter a honra de conhecer um homem desta estirpe, que também nunca virou a cara à luta, é para mim um enorme orgulho ter um amigo como o arquitecto Vitor Alberto. O meu muito obrigado ... por tudo !

terça-feira, 10 de março de 2009

AGORA SIM - MISSÃO CUMPRIDA APÓS 20 ANOS

Quando assumi a Presidência do Clube, no já longinquo ano de 1988 (13.02.1988), imaginei um projecto de desenvolvimento que nos pudesse catapultar para outros patamares do desporto português.. Conhecendo a história do Futebol Benfica como poucos - já nessa altura era um profundo conhecedor da vida do Clube - que desde muito novo me habituei a vive-lo intensamente, tinha a noção que só criando estruturas que estivessem em consonância com o desenvolvimento dos tempos podia salvar o clube da letargia em que outros cairam e acabaram mesmo por sucumbir por força da inadaptação áquilo que se foi tornando uma exigência da sociedade, isto é, a paixão pelo clube local foi-se tornando uma miragem, proveniente de uma sociedade que passou num ápice a ter outros valores na medida em que os media passaram a ser a principal força do País e portanto passou-se a optar por empreendimentos de grande vulto a que o desporto obviamente não fugiu a esta regra. Os grandes clubes que para o nosso meio já eram grandes, foram-se afastando progressivamente dos outros, as diferenças foram-se acentuando e muitos dos clubes de 2ª ou 3ª linha foram perdendo a chama e extinguiram-se, alguns com um passado deveras interessante. Percebi, a tempo, que o Futebol Benfica só tinha uma hipótese para continuar vivo e a honrar o seu passado. E portanto ou criava o minimo de condições de forma a manter viva algumas paixões que existiam ou então o caminho que se nos deparava era igual ao de muitos outros. Conseguimos ao fim de 3 anos, remodelar de alto a baixo o aspecto fisico das instalações, com o arrelvamento do campo principal e a construção de um outro e assim dar um salto qualitativo em termos desportivos e aumentar por outro lado o numero de atletas nas modalidades, não só no futebol, por força do entusiasmo que estas obras provocaram. O primeiro passo estava dado, era pois, necessário partir para outra meta e a etapa que se seguiu foi elaborar um projecto, que tivesse cabeça, tronco e membros. Construiu-se o Complexo Comercial que tem garantido a sobrevivência do Clube e portanto estava assim concluida a 1ª fase que era essencial para se partir para o Projecto que lhe designei por Projecto Global. A Piscina, o Pavilhão, o Parque de Estacionamento, o Infantário e o Imobiliário, passou a ser a aspiração seguinte, embora esta tivesse nascido com o Complexo Comercial. E assim foi, passou-se para o papel a ideia e encetou-se uma batalha que nunca se perdeu, porque apesar dos escolhos que fomos encontrando pelo caminho nunca nos demos por vencidos. Hoje, dia 10 de Março, ao fim da tarde, a Assembleia Municipal viabilizou o PROJECTO GLOBAL DO FUTEBOL BENFICA. Vivi, enquanto os Deputados intervinham, o momento com grande emoção. Estava a ser discutido o trabalho, a insistência, a perseverança e a esperança que sempre acalentei, bem como outros que estiveram sempre comigo e porque já não estão entre nós, destaque aqui dois homens de grande verticalidade e que comigo encetaram este caminho, são eles SARAIVA DA MOTA e GUILHERME VALENTIM, mereciam estar entre nós para ver aquilo em que também sempre acreditaram. Há outros que estão vivos, felizmente, e que a seu tempo falaremos deles. Aos Corpos Gerentes actuais, que num momento em que este projecto foi posto em causa acreditaram em mim, passando inclusivamente por momentos desagradáveis, se dispuseram trabalhar numa lista por mim elaborada, que tinha sobretudo como programa de acção a consecussão deste projecto - PROJECTO GLOBAL- saudo-os de forma muita intensa. Ficarão também para sempre ligados a um projecto ambicioso e determinante para a vida do CLUBE FUTEBOL BENFICA. SÓ A PAIXÃO NOS PODE CONDUZIR ÀS GRANDES VITÓRIAS!

segunda-feira, 9 de março de 2009

UMA DECLARAÇÃO QUE ESPANTOU TUDO E TODOS

O Juiz António Mortágua, surpreendeu tudo e todos com a declaração dos 2500 euros servirem apenas para o aquecimento. Não sei qual foi a intenção, só sei que para a maioria dos mortais portugueses, essa declaração atribui-lhe um cunho de verdade e de quem sabia que existia a tão falada corrupção no futebol português. É incompreensível tal declaração porque a mesma responsabiliza-o, tanto desportivamente como intelectualmente, nesta última,posição, digamos, é mais grave pelo facto da sua posição na sociedade. Outro facto também dificil de explicar é atitude que devia ser tomada e ainda não vi ninguém com responsabilidades exigir uma clarificação correcta daquela declaração. O cargo que desempenhou até há pouco tempo no Organismo que superintende no Futebol - Federação Portuguesa de Futebol - e a sua posição como cidadão no desempenho de um cargo público de elevada responsabilidade, como teve na Administração Pública, exigia da parte deste senhor Juiz uma justificação rápida e concisa. Remeter-se ao silêncio como até agora é deixar por esclarecer a verdade e por outro lado dar força aos que dizem e pensam que há corrupção na arbitragem. È espantosa a declaração vinda de quem vem. Aguardemos até ver o objectivo a atingir com tal declaração. Como tudo isto é estranho, não posso dizer mais nada.

domingo, 8 de março de 2009

ASSIM NÃO

Na sexta-feira quando através da Internet tivemos conhecimento do nome do árbitro para o jogo com o 1º DEZEMBRO, o Climério de imediato avisou-me que iamos ter um árbitro que tornava dificil o que era fácil.
Sinceramente não ligo muito às nomeações dos árbitros. Todos no clube sabem que é assim, como também é verdade que tenho dificuldade em identificar pelo nome quem quer que seja, salvo raras excepções.
Este Décio Cordeiro, se me aparecesse num outro local, não o identificava, mas numa situação de jogo pelo menos teria a noção que se tratava de um árbitro.
Mas então vamos lá ao que interessa e a razão porque escrevo estas linhas. Este senhor é muito fraco como árbitro, tem boa compleição fisica, o que ajuda sem dúvida para a missão, mas de facto não consegue aliar o conhecimento técnico e disciplinar à sua presença física. E pior do que isso ainda, soube disso após o jogo, quem o conhece afirmou-me que o senhor faz questão de demonstrar que não é caseiro (linguagem de futebol) e então normalmente espalha-se prejudicando com alguma assiduidade as equipas da casa.
NÃO DIGO MAIS, foi o que aconteceu neste jogo de hoje.
O Climério tinha razão e eu acrescento a essa razão o seguinte: Décio Cordeiro não serve e aproveito para lhe dar um conselho, meu caro, arrume o apito e dedique-se a outra actividade que aí talvez tenha futuro, olhe por exemplo a uma actividade radical. Como estou a escrever e é já noite, desejo-lhe uma boa noite, um passe bem e por amor de Deus não nos volte a chatear, está bem!

sábado, 7 de março de 2009

AS IDEIAS SÃO COMO SÃO E EM CRISE QUANTAS MAIS MELHOR

Tocou-me a mim em 1989 ir ao Forum Picoas, na condição de elemento da Comissão Sindical do Banco Totta & Açores, defender a nacionalização deste Banco. Aquele Forum estava repleto de gente, nomeadamente de gente ligada ao capital e defensores da Privatização, foi preciso por isso grande coragem para num ambiente hostil ir defender uma causa condenada ao fracasso, mas era necessário marcar posição e frontalmente enfrentar aqueles senhores que estavam ali, tal qual como os abutres se posicionam para comer a presa quando a oportunidade se lhes depara. Foi a primeira vez que enfrentei uma plateia tão vasta e ainda por cima, como digo, tão hostil. Recuando a esse tempo, lembro-me que a minha intervenção se baseava essencialmente, no facto daquele Banco particularmente e a restante Banca em geral contribuirem com os seus lucros para o Orçamento Geral do Estado o que equivalia por dizer que a Privatização da Banca viria retirar ao OGE receitas importantes e no futuro obviamente teria os seus reflexos, sobretudo na área social. Em 1989, ainda se ouvia dizer ou até mesmo alguns sectores da sociedade reivindicavam que algumas alavancas da nossa economia deviam manter-se nacionalizadas pela influência na economia nacional. A Banca, os Seguros, os Cimentos, a Petrogal, a Electricidade, a Água, são vectores importantes e determinantes em qualquer economia e por essa razão deviam estar nas "mãos" do Estado. Eu sei que por estarmos integrados na Comunidade Europeia, há algumas nuances nesse aspecto, mas se houvesse vontade política .... Os tempos, hoje, são outros, os nossos comentadores de economia, formados nestes últimos anos nas nossas Universidades, orientadas por homens de direita, têm horror quando se fala nas nacionalizações mas paradoxalmente estiveram de acordo quando agora o Governo recorreu a esse método para salvaguarda, não dos que precisam mas mais uma vez em defesa daqueles que especularam e lucraram com a situação. Ainda há poucos dias foram conhecidos os lucros da Petrogal e da EDP, lucros fabulosos convem dizer, mas a pergunta sacramental é esta, a quem se destinam esses lucros? E a resposta é tão óbvia que não é preciso pronunciar-me, todavia, poderei perguntar também, se os lucros daquelas Empresas fossem encaminhados para o Orçamento Geral do Estado, não beneficiariamos todos com isso ? O momento presente justifica todas estas minhas reflexões. E o recuo no tempo como forma de reavivar a memória, se valerá a pena ou não isso é outra questão.

UMA TOMADA DE POSSE A QUE ASSISTI COM HONRA

Todos os que estão ligados à arbitragem, do Minho ao Algarve, conhecem-me. Não é importante neste momento escalpelizar se é por bons ou maus motivos, posso dizer que ambos são válidos, mas a importância deste escrito tem mais a ver com o acto. No fim de tarde, de ontem, no Auditório Manuel Quaresma, tive o ensejo, como representante da Liga Portuguesa de Futebol Não Profissional, de assistir à Tomada de Posse da APAF. Foi com muita honra que assisti a este acto, tanto mais que se tratava do regresso de um velho amigo,LUIS GUILHERME,á Presidência desta Associação de Classe. A verdade é que esta tomada de posse, da APAF, sendo uma reunião mais direccionada para os árbitros, teve a participação de outras Entidades ligadas ao futebol. Foi bonito e é também significativo a mudança que se vem verificando na aproximação das várias organizações que superintendem no futebol. Num segmento tão sujeito à critica como é a arbitragem é fundamental que haja unidade na acção e essa foi a mensagem produzida pelo Presidente da Assembleia, OLEGARIO BENQUERENÇA, que dirigiu de forma elevada, proporcionando aqui e ali, momentos de grande descontração e aceite por todos de forma salutar. Já agora devo dizer, em abono da verdade, que foi uma surpresa, agradável, este lado do OLEGÁRIO, até porque na forma como se dirigiu à presença do representante da Liga Portuguesa de Futebol Não Profissional, é reveladora da atenção que esta Associação tem para com os outros parceiros que fazem parte da dinâmica de uma actividade desportiva tão importante quanto é o futebol. Não posso deixar de destacar aqui, também, o plano de acção de LUIS GUILHERME, com o propósito de melhorar a acção dos seus filiados, com a apresentação do seu projecto bem elaborado e direccionado em vários sentidos. Parabéns a todos, aos empossados e aos que no dia a dia procuram através destas jornadas produzir trabalho eficaz no sentido de melhorar relações entre os intervenientes na modalidade.

quinta-feira, 5 de março de 2009

NÃO É REDUZINDO O NUMERO DE CLUBES QUE SE RESOLVE O PROBLEMA FINANCEIRO DOS MESMOS

Ouvi há momentos o Presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol, Dr. Joaquim Evangelista, dizer que é necessário reduzir o número de clubes na competição profissional. Esta declaração é um sinal de fraqueza na aplicação dos Regulamentos existentes, ou seja, existem mecanismos para evitar que quem não tiver condições não pode competir, só que ainda não apareceu alguém com coragem para pôr cobro à situação. A falta de coragem nesse sentido e tomar outras medidas que evitem o flagelo dos salários em atraso condicionam a imagem do futebol, contudo, não é reduzindo o número de clubes na competição que se resolve em definitivo as dificuldades de Tesouraria dos clubes. A redução não é certificado de garantia para quem ficar na competição cumprir escrupolosamente com os deveres, ou não será assim? Pergunto: Para que serve a Garantia que os clubes ou as Sads são obrigados a entregar antes do inicio da competição a qual se destina à garantia dos vencimentos dos profissionais ? Sou obrigado a concluir que as GARANTIAS ENTREGUES são apenas meros papeis ou se quisermos meras fantochadas que a LIGA ao aceitar, se assim é, não está ilibada quanto à evidência dos salários em atraso e pior ainda, nalguns casos, sem se vislumbrar uma saida para a crise. Como foi possível estes clubes entrarem em competição ? Não sacudam a água do capote, como soe dizer-se!

SUCESSO ESCOLAR E DEMAGOGIA

Ao ouvir o nosso Primeiro Ministro falar em sucesso escolar, lembrei-me de uma frase contida numa brochura da Universidade Lusofana, sobre a Declaração de Bolonha, titulada: "Quem tem medo da Declaração de Bolonha". O Reitor daquela Universidade FERNANDO DOS SANTOS NEVES diz o seguinte "... o ridiculo não mata, mas o País é que sofre as consequências; e a legitima e necessária salvaguarda dos valores da identidade portuguesa e lusófona nunca passará pelo obscurantismo e pelo subdesenvolvimento. Até porque continua e continuará a ser verdade que o desenvolvimento económico, social e humano de um Povo será sempre, em última análise, directamente proporcional, não à soma do investimento da Educação, como alguns confusionariamente lêem e treslêem, concluem e desconcluem, mas sim aos resultados efectivos de tal investimento na mesma educação." fim de citação. Esta declaração do Reitor Fernando dos Santos Neves, vem precisamente no tempo presente pôr o dedo na ferida quanto à verdade do sucesso escolar. Ora, qualquer pessoa minimamente informada e interessada nesta matéria, sabe perfeitamente que esta questão do sucesso escolar não passa de uma grande mistificação porque os resultados obtidos contam só para as estatisticas mas não dão razão à necessária e legitima salvaguarda dos valores que se opõem ao subdesenvolvimento e obscurantismo. Já LENINE dizia: Só a verdade é revolucionária.

quarta-feira, 4 de março de 2009

EXERCER A CIDADANIA

Exercer a cidadania é um acto sublime de estar na sociedade. O País, o nosso, Portugal, tem um défice de participação activa por parte das populações nas mais diversas àreas da sociedade. Daí resulta uma população pouco informada e que naturalmente acarreta consigo problemas que se opõem ao desenvolvimento. Somos por consequência uma sociedade amorfa, adormecida, que precisa de ser espevitada, mas para que isso aconteça é necessário uma intervenção mais objectiva junto das populações por parte de vários agentes: Governo, Partidos, Comunicação Social, sobretudo estes, que têm o dever de organizar a sociedade de forma a consciensalizar cada um de nós para participação na vida colectiva. Só a vivência entre as pessoas, cujo relacionamento provoca a aquisição de conhecimentos, causa uma maior interactividade, factor importante para a dinamização de uma sociedade mais evoluida e adulta. Apesar da evolução que o 25 de Abril nos trouxe, mais escolas, mais informação, mais formação, mais abertura ao conhecimento, apesar disto tudo, o facto é que a sociedade portuguesa sofre ainda de um atraso significativo relativamente a muitos outros povos europeus. Dizia-se há pouco tempo que a ilectracia em Portugal atingia os 87% da população, números bastante negativos para uma apreciação no que concerne ao desejo de uma sociedade evoluida e a caminho do progresso. Não sou dos que pensam que nós portugueses somos piores que os outros ou que tudo o que se faz em Portugal é pior que o que se faz em qualquer lado. Sem dúvida que existe uma má preparação do nosso povo nas coisas básicas, é portanto um problema que temos necessidade de resolver rapidamente, sendo contudo um pouco pessimista quanto a esse aspecto, pois penso que não é nestes tempos mais próximos que seremos capazes de nos posicionar entre os primeiros na justa medida em que não vislumbro medida nenhuma que vá ao encontro destas preocupações.

INDICADORES DO FUTEBOL

Em 2000 escrevi o seguinte: "Foi o totobola, os bingos, a publicidade, as bombas de gasolina, as receitas das televisões ... e tudo o vento levou e agora vieram as Sad 's que até ver não resolveram o problema de fundo dos clubes portugueses que é financeiro. As medidas são outras. Os clubes portugueses não têm capacidade para pagarem os ordenados que pagam aos seus profissionais, doa a quem doer esta é a verdade, não vale mais a pena estar a impingir gato por lebre, isso é adiar o problema e alimentar uma situação que é insustentável." Esta foi a minha opinião em 2000. Sem mais comentários ...
No 4º CONGRESSO DO FUTEBOL, realizado em 25 e 26 de Abril de 1997, no Algarve, demonstrando "A IMPORTÂNCIA DO FUTEBOL AMADOR NO CONTEXTO ACTUAL DO FUTEBOL NACIONAL", afirmei na minha intervenção, entre outras coisas o seguinte:
Na época de 1995/96 a I Divisão Nacional, tinha no inicio da época 453 jogadores inscritos.
. 84 eram estrangeiros
. 98 naturalizados (incluem-se nestes 42 naturais das ex-colónias)
. 271 nascidos em Portugal
Dos 271 nascidos em Portugal:
. 105 iniciaram-se na I Divisão Nacional
. 25 na Divisão de Honra
. 51 na II Divisão B
. 19 na III Divisão Nacional
. 67 nos Distritais
Comentário: Querem os inteligentes acabar com a III Divisão Nacional e banalizar a II Divisão Nacional:

segunda-feira, 2 de março de 2009

O DIARIO DE UMA VIAGEM

Através dos anos o Clube Futebol Benfica tem se afirmado no meio desportivo nacional por força da sua actividade, não só no campo estritamente competitivo e nas várias frentes, mas sobretudo pela sua intervenção e apresentação de ideias. Naturalmente que até na vida de cada um de nós, quando somos activos, este é um problema da sociedade, originamos uma política de amor-ódio. Isto é, existem aqueles que nos apreciam e aqueles que reconhecendo algum valor por uma questão de inveja nos odeiam. Dizia eu, que na vida de cada um de nós isto acontece, mas também é verdade que nas organizações de massas este binómio também sucede. Mais uma vez a viagem que fizemos à Madeira, apesar da derrota, que o resultado do jogo é contraditório com o que se passou no campo, mas isso é outra coisa, esta viagem veio demonstrar mais uma vez o respeito e a consideração que existe naquele arquipelago por este Clube. Poucos clubes se podem orgulhar da forma como somos recebidos pelos dirigentes congeneres que visitamos e até por algumas pessoas que fomos conhecendo ao longo dos anos em que temos ido à Madeira, isto dignifica-nos e constitui uma vitória no campo social, tão importante quanto no campo desportivo. Aos dirigentes do Camacha e a outros amigos que não pertencendo nem ao Futebol Benfica nem ao Camacha, quiseram estar presentes, estamos reconhecidos pela forma amiga como nos receberam. Assim o desporto e particularmente o futebol tem outro encanto. Ainda não há muito, no Crato, tivemos uma manifestação de enorme amizade e simpatia e assim se vai espalhando por este País fora a nossa cultura de bem receber para sermos também bem recebidos. É esta a nossa cultura que só nos fica bem, é saudavel e faz bem ao nosso espírito.