sexta-feira, 23 de abril de 2010

O DIRIGISMO DESPORTIVO OU ASSOCIATIVO. COMO QUEIRAM ...

Gostaria que estas minhas palavras ao correr das teclas do computador, contribuíssem para um melhor entendimento sobre o dirigismo tantas vezes mal tratado e ào qual todos nós devemos um pouco. Ser dirigente associativo, exercendo de forma voluntária, é de facto um acto de cidadania. O País sempre beneficiou da entrega de gente anónima que nos clubes, nas colectividades e em associações culturais ou recreativas, privando-se muitas vezes do seu bem-estar individual para puderem dedicar-se e organizar as tarefas necessárias nas suas áreas de intervenção na estrutura aonde dão o seu melhor. Que seria desta sociedade se os 200 mil homens e mulheres que neste País de Norte a Sul estimulam e desenvolvem clubes e colectividades de indole popular perdessem a perspectiva do bem-fazer? O dirigente associativo tem uma caracteristica muito própria. Serve a sociedade de forma desinteressada, mas a actividade desenvolvida nesta área, cujos problemas são diversos, provoca um enriquecimento fantástico sob o ponto de vista intelectual e social. O dirigente diligente aperfeiçoa e desenvolve os seus conhecimentos, digamos, que esta é a contrapartida para quem se dedica a esta actividade de dirigir de maneira filantrópica os destinos da colectividade. Para muitos é de difícil compreensão essa dedicação. É preciso perceber e compreender que felizmente ainda há quem se dedique e acredite em determinados valores. E é nas dificuldades que encontram nas suas tarefas que criam responsabilidade e consciência social.

Quantos, mas quantos jovens, rapazes, raparigas e adultos, encontram um espaço de convivio e lazer no Clube ou Colectividade do seu bairro e aí sim têm a oportunidade de criar amizades, de se informarem sobre os mais variados problemas da própria sociedade através de uma conversa saudável e amigável, que só contribui para a evolução do ser humano no confronto de ideias, que muitas vezes acontece nesses locais, onde, naturalmente, as classes sociais se confundem e portanto não há diferenças. Que melhor local para uma harmonia salutar, se não as Colectividades e os Clubes de raíz popular?

Em tudo isto o dirigente é importante, daí a importância do dirigismo neste edificio não menos importante do associativismo popular de base.

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