sábado, 9 de maio de 2009

UMA HISTORIA QUE SE REPETE - OS FRUSTRADOS DA SOCIEDADE SÃO OS FRACOS

Pelos anos de vida que já tenho fui conhecendo pessoas, fui conhecendo a sociedade, felizmente. Fui me formando, porque, dela vida, sempre extraimos algo que é importante para quem quer viver sem remorsos de ter passado por ela. Efectivamente o tempo que cada um tem à sua frente para dispôr dela o melhor possível é muito curto. E sempre aprendi, porque felizmente sempre procurei viver em sociedade e produzir sociedade, se me é permitido usar esta expressão, que para se ser feliz e viver de bem com a nossa consciência é necessário acima de tudo termos caracter e assumirmos funções de cidadania que se podem e devem alimentar pelos métodos que a sociedade e a civilização definem como regras e que requerem que procedamos de acordo com as mesmas. O problema das sociedades modernas é que todos agem de acordo com o que lhes vai na alma sem pensarem que a sociedade é muito mais vasta do que o interesse ou o pensamento de qualquer um de per si. Todo o ser humano orienta-se por valores, porque é um ser pensante, tem um cerebro e tem uma educação que lhe é transmitida a partir do momento em que nasceu. Se essa educação lhe for ministrada no sentido do bem, de forma positiva, que respeite intrinsecamente os valores mais sublimes da sociedade, pois é evidente que estamos a construir um homem com formação, um homem capaz, um homem que não é ignóbil, mas um homem cujo comportamento cívico e social trás algo de novo às sociedades demasiadamente já conspurcadas de maledicência e cheia de vicios que tornam um homem inimigo de si próprio como se se tratasse de um animal selvagem. Ouvi no outro dia, uma autoridade nesta matéria, dizer que o caracter de cada um de nós se forma a partir dos 4 anos de idade. Admirei-me na altura em que ouvi isto e procurei imformar-me, lendo ... pesquisando ... e conclui que esta afirmação constituia uma verdade indesmentivel. Viver em sociedade é pois o designio da maior parte das pessoas, mas há quem viva fora das regras, talvez porque foram-se formando no mundo da conspurcação, da lama. É também uma forma de ser feliz,na sua mente já de si alterada, não tenho dúvidas, por isso até a própria lei é condescendente para esses, não é possível eliminá-los, é possível sim trabalhá-los e traze-los para o nosso meio onde contudo têm alguma dificuldade em viver em harmonia, mas esta condescendência que a sociedade oferece não pode fazer mais do que isso, acolhelhos. O estigma, a maldade, está alojada numa parte do cerébro que magnânimo como é, este órgão, reservou uma parte do seu todo para quem não recebeu a tal formação a partir dos 4 anos. Volto ao principio destas minhas linhas para dizer que tenho conhecido gente assim. Quem é que não conhece ou não conheceu? Um dia, um amigo, contou-me uma história da sua vida. Tinha tido sucesso em algo em que se meteu. Homem empreendedor, dinâmico, sempre acreditando naquilo a que meteu mãos à obra. Alguns não acreditavam que aquilo fosse possível realizar. Mas este meu amigo, pessoa bem formada, com qualidade, daqueles que recebeu formação a partir dos 4 anos, desprezou sempre aqueles que o atacaram, porque dizia-me ele: só critica quem não tem valor, quem não tem obra feita, quem não tem capacidade, esses são os que estão condenados ao fracasso e com o caminhar do tempo tornam-se frustrados e doentes. Mas este meu amigo dizia-me também que a critica é útil e bem aceite quando é no sentido de corrigir e com ideias válidas, não se pense que toda a critica é destrutiva. E terminava assim: Li um livro sobre gente frustrada e indicou-me um caminho, qualquer que seja a provocação, não se deve dar ouvidos. O desprezo é como o boato, fere como uma lâmina. Normalmente essa gente acaba batendo com a cabeça nas paredes. Conclusão desta história. Pela vida fora deve-se fortalecer amizades e criar novos amigos para vivermos o tempo (que é sempre curto) que cá andamos de bem com a nossa consciência. E esta história, deste amigo, por vezes repete-se com todos nós, sobretudo aqueles que realizam coisas, que são combativos, que não usam a maledicência para atingir objectivos. Estes ensinamentos que vamos adquirindo ao longo dos anos dão para retirarmos algumas conclusões acerca de nós. Eu faço isso. E esta história projectou-me para a vivência dos meus 63 anos. Custa-me saber que já tenho 63 anos, mas é um facto, como é um facto que neste meio século que já tenho de existência tenho conhecido gente de grande caracter, gente boa, gente capaz, é nesses que eu me revejo, que eu tenho orgulho em ser amigo e nunca escolhi os amigos pela ideologia ou credo, escolhi pelo seu caracter, pela sua umbridade, pelos seus conceitos, por isso por onde tenho passado tenho criado e mantido amizades, em todo o lado, algumas são já saudades eternas, outras vou convivendo no dia a dia, como sejam as da tropa,do Banco, clientes do Banco, do meio desportivo, da política e de qualquer quadrante, do Futebol Benfica, etc. Hoje deu-me prá qui. Contar uma história que pode ter aplicação em muitos de nós. É ISTO QUE ME ORGULHA E FAZ DE MIM UM CIDADÃO DE CORPO INTEIRO.

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