domingo, 23 de agosto de 2009

AS CONTRADIÇÕES DO MUNDO EM QUE VIVEMOS

Cada vez que me debruço sobre o Mundo actual, no sentido do social, vejo que as diferenças entre pobres e ricos são mais pronunciadas de dia para dia. O fosso entre uns e outros, todos reconhecem, dizem as estatisticas também, cresce de forma desmedida. Em Portugal, que nos interessa particularmente, verifico que existem cada vez mais excluidos da sociedade e os já existentes produzirão certamente muitos mais. É um problema grave que é transversal a todas as sociedades. Ninguém pode ignorar que a pobreza é a principal razão da exclusão e esta por sua vez "convida" a actos menos próprios, para não dizermos de banditismo. Claro está que o Estado ou mesmo os Estados deveriam ter mais atenção a esta chaga social, que provoca desconforto para quem vive em sociedade e não é menos certo que para os outros (os excluidos) não é também uma situação feliz, naturalmente. Também sei que as populações que mais sofrem com a marginalidade, são as que vivem em bairros ou em zonas menos protegidas, os "senhores" do dinheiro, bem instalados como estão na vida pouco querem saber disto, porque não são incomodados, tudo lhes passa ao lado e quando estão em festas ou comemorações estão bem protegidos. E aqui reside a contradição, os excluidos, filhos dos mais necessitados, provocam mais instabilidade onde estes residem. A sociedade está feita assim. É preciso mudar qualquer coisa.

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