domingo, 4 de outubro de 2009

OUTRA VEZ AS EQUIPAS B

Decorreu na 6ª feira o SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE FUTEBOL MAIA JOVEM. Inevitavelmente a Formação tinha que ser tema de discussão. Veio novamente para a mesa um tema que eu julgava já ultrapassado, dada a experiência abortada, que foi a constituição das equipas B. Em 1999 emiti uma opinião acerca das equipas B e dizia nessa altura que " ... atrevo-me mais uma vez, como noutras ocasiões, a remar contra a maré". Queria eu dizer com isso que apesar de uma grande maioria defender o projecto das equipas B eu tinha a convicção que o mesmo não iria vingar. O tempo deu-me razão, ou seja, o projecto das equipas B não resultou e a prova é que as poucas que surgiram acabaram por sucumbir na medida em que os clubes verificaram que não serviam os seus interesses. Se transcrevesse aqui algumas ideias expandidas naquele escrito de 1999 podia ler-se o seguinte: "Quem são os clubes que vão ter equipas B? Doutra maneira quem são os clubes com condições económicas para ter uma equipa B", "Creio que não vão ter muito futuro estas equipas", "As equipas B tinham algum cabimento se fosse possível organizar um campeonato em que só essas equipas pudessem participar, isso sim, mas todos sabemos que isso é inviável, pelas razões já aduzidas atrás.", "Penso que a colocação de jogadores em que se preveja algumas potencialidades em clubes com objectivos bem determinados, das divisões secundárias, seria a medida mais acertada para a evolução desses jogadores. O empenhamento e os objectivos seriam diferentes, mais motivadores e mais interessantes.". Estas são algumas considerações que escrevi e portanto que demonstram o meu espírito critico quanto à criação das equipas B. Quer ainda dizer que os grandes jogadores para atingirem o estrelato, porque eram bons, não necessitaram de passar por equipas B. É pois uma falsa questão trazer novamente para cima da mesa a criação das equipas B como forma de melhorar a formação dos jovens jogadores.

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