domingo, 18 de outubro de 2009

UM AVISO A QUEM SE DESLOCAR A PONTE ROL

Em Ponte Rol aconteceu-me hoje uma coisa que eu julgava banida deste País no dia 25 de Abril. É verdade, um agente da GNR, com idade para ser meu filho, à boa maneira dos carrascos que existiram neste Portugal da ditadura, deu-me voz de detenção por eu lhe ter chamado mentiroso. Apanhando-me distraido torceu-me o braço como se de um foragido se tratasse. Não me coibo de denunciar esta situação porque carrascos destes não têm lugar no Portugal de Abril. O Agente de seu nome PAULO RASCÃO, fixem bem este nome PAULO RASCÃO agiu para comigo sem razão absolutamente nenhuma, repito: absolutamente nenhuma, ou seja ao intervalo como é habitual dirigi-me à cabine do meu clube. Á saida, acompanhado pelo meu colega de Direcção Gonçalo, aquele Carrasco, perdão RASCÃO, dirigiu-se a nós perguntando porquê que atravessamos o campo? Respondi-lhe que era Presidente do Clube e este senhor é Director e como o campo não tem condições estando daquele lado resolvi atravessar para vir à cabine. O agente, que estava ali com uma função que é manter a ordem pública (não sei se ele sabe o que é isso), resolveu ser ele a alterá-la, ao dizer-me que eu tinha ofendido a autoridade. Espantoso ! Claro que eu lhe disse que isso não era verdade e perante a insistência dele disse-lhe que ele era mentiroso. Espantosamente deu-me voz de detenção por ter ofendido a autoridade ao chamar-lhe mentiroso e agarrando-me no braço quando nada fazia prever imobilizou-me, ao torcer o mesmo de forma violenta. A vontade que tive foi de reagir mas a forma como este anormal torceu-me o braço impediu-me de agir. Não agi fisicamente por impedimento forçado, porque se o fizesse estava a defender-me e a lei permite-me porque tratava-se de responder a uma agressão. Não o fiz por esse motivo, mas agirei de outra forma, com uma participação ao Ministério Publico e ao Ministério da Administração Interna. A intervenção de um outro agente superior, Sargento Ajudante, pôs aquele incompetente na ordem e tudo ficou por ali. Este homem não é digno de usar uma farda. Além de mentiroso, é prepotente e está convencido que o facto de usar uma farda da GNR que pode tratar os cidadãos como se fossem meros objectos. Esse tempo já lá vai. Eu vou contribuir para que individuos desta natureza não invertam o percurso da história com o regresso a um passado de má memória, por isso vai seguir uma participação para as Entidades acima referidas. PAULO RASCÃO, que tirou de imediato a placa identificadora do peito, é de facto um perigo à solta em Torres Vedras. Estou estupefacto com a atitude deste homem. Decididamente não tem o minimo de condições para desempenhar aquela função. Aqui fica o aviso.

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