sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O CASO DO SPORTING

Como homem do futebol gostava de me pronunciar um pouco sobre o mom
ento do SPORTING. O SPORTING é um clube grande, tão grande que até os problemas com que se debate são também grandes.




Para muitos a crise deste clube está subjacente à questão económica/financeira. É profundamente errada esta versão. Um clube com a dimensão do Sporting nunca pode evocar o problema económico como factor determinante para tudo o que acontece internamento. O SPORTING tem, como sabemos, na sua massa associativa um enorme potencial humano e também financeiro. Ao mesmo tempo tem também uma organização interna potencialmente forte como mola desestabilizadora. Não é compreensível que os maiores detractores do clube sejam os próprios Sportinguistas.

A receita para a  crise vigente está na orgânica do clube. Nenhum clube pode sobreviver quando existem  organismos na própria estrutura, cujo lideres,   mais não fazem do que procurar protagonismo através da comunicação social. Esta não é nem nunca será a solução, nem para o SPORTING nem para nenhum outro  clube. O SPORTING tem na sua génesse muita gente importante, é um facto, e  tem também uma  enorme  feira de vaidades,  essas personalidades vão-se destruindo uns aos outros com consequências nefastas para o clube. Quando todos deviam puxar para o mesmo lado, no SPORTING acontece o contrário e isso provoca erosão na massa associativa e na massa simpatizante e óbviamente que deixa transparecer um futuro pouco risonho.

O Dr. Betencourt é um homem simpático, profissional competente, educado, mas sem dúvida com um grave problema , que apesar de tudo, não depende de si próprio, ou seja, é urgente resolver a união de todo o universo Sportinguista, a não ser assim, o SPORTING corre sérios riscos de perder a simpatia para as gerações vindouras e simultâneamente  perder influência. Para o desporto português e sobretudo para o futebol é bom que o SPORTING seja forte, tal como o BENFICA e o PORTO, bom seria que existissem outros.

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