sábado, 22 de outubro de 2011

ADIVINHAM-SE GRANDES DIFICULDADES É por todos sabido as grandes dificuldades que o País atravessa e que o futuro não nos reserva nada de melhor. As nossas vidas particulares e familiares vão se complicar. O desporto pode e deve ser uma válvula de escape para as dificuldades. A enorme carga psicológica proveniente das frustrações que no dia a dia vão/vai sucedendo não augura nada de bom para o desporto, também. Estofo para este embate emocional precisa-se. Claro que as reprecussões da situação a todos atinge. Associados, atletas e dirigentes sofrerão as consequências de um dia-a-dia mais pesado, mais complicado e capaz de gerar conflito. Ao dirigente cabe sempre um papel ético, moral, pedagógico e sobretudo apaziguador que no momento actual deve ser reforçado, pois estamos todos perante uma realidade fora do habitual. Quer se queira ou não, de um modo geral, o dirigente associativo, é o elemento mais bem preparado para lidar com os jovens e é esse reforço de compreensão que se pede para colmatar situações que mereçam uma forte ponderação na sua abordagem. A solidariedade, a compreensão e a determinação são "armas" que devem ser usadas na altura própria tendo em vista minorar atitudes desagradáveis e desvios comportamentais. Estejamos preparados para as dificuldades, porque é isso que o desporto também nos ensina. Os clubes vão passar tempos dificeis, receio mesmo que a situação se agudize e que a sobrevivência de muitos possa ser posta em causa, como sucedeu na I Primeira Grande Guerra Mundial, onde houve de facto uma grande devastação do movimento associativo.

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