quarta-feira, 4 de março de 2009

EXERCER A CIDADANIA

Exercer a cidadania é um acto sublime de estar na sociedade. O País, o nosso, Portugal, tem um défice de participação activa por parte das populações nas mais diversas àreas da sociedade. Daí resulta uma população pouco informada e que naturalmente acarreta consigo problemas que se opõem ao desenvolvimento. Somos por consequência uma sociedade amorfa, adormecida, que precisa de ser espevitada, mas para que isso aconteça é necessário uma intervenção mais objectiva junto das populações por parte de vários agentes: Governo, Partidos, Comunicação Social, sobretudo estes, que têm o dever de organizar a sociedade de forma a consciensalizar cada um de nós para participação na vida colectiva. Só a vivência entre as pessoas, cujo relacionamento provoca a aquisição de conhecimentos, causa uma maior interactividade, factor importante para a dinamização de uma sociedade mais evoluida e adulta. Apesar da evolução que o 25 de Abril nos trouxe, mais escolas, mais informação, mais formação, mais abertura ao conhecimento, apesar disto tudo, o facto é que a sociedade portuguesa sofre ainda de um atraso significativo relativamente a muitos outros povos europeus. Dizia-se há pouco tempo que a ilectracia em Portugal atingia os 87% da população, números bastante negativos para uma apreciação no que concerne ao desejo de uma sociedade evoluida e a caminho do progresso. Não sou dos que pensam que nós portugueses somos piores que os outros ou que tudo o que se faz em Portugal é pior que o que se faz em qualquer lado. Sem dúvida que existe uma má preparação do nosso povo nas coisas básicas, é portanto um problema que temos necessidade de resolver rapidamente, sendo contudo um pouco pessimista quanto a esse aspecto, pois penso que não é nestes tempos mais próximos que seremos capazes de nos posicionar entre os primeiros na justa medida em que não vislumbro medida nenhuma que vá ao encontro destas preocupações.

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