IVA
Custa-me muito a aceitar que regras que sejam instituídas para todos os portugueses, ricos, remediados ou pobres, venham a ser constantemente alteradas em função do poder reivindicativo de classes ou grupos de pessoas. Não me parece lógico que se abram situações de excepção quando se trata de pedir sacrifícios a todo o país. Desta vez foi o golfe, a merecer a oportunidade de discussão para alteração dos valores do IVA, e logo a seguir surgirem os ginásios a solicitar a mesma lógica. De facto não compreendo como é que se pedem sacrifícios incomportáveis para as classes mais desfavorecidas e se discute a oportunidade de alterarem esquemas globais fiscais para pessoas ou grupo de pessoas que jogam golfe ou que utilizam os ginásios para se sentirem bem fisicamente. Estamos a falar de quem? De gente pobre com necessidades? Como é que pode aceitar uma situação destas para as classes mais altas da sociedade quando não existem situações de excepção para, por exemplo, o nosso desporto mais popular que se encontra com tremendas dificuldades em cumprir o seu papel social de formadores de jovens. Não entendo.
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